Ele sorria enquanto ouvia os acordes sinceros da melodia e os interpretava como vozes de apelo. Seus dedos tremiam e percorriam a superfície de seu peito gélido. Seus olhos pesavam pelo acúmulo de lágrimas por serem escorridas.
Um passo determinaria seu futuro fúnebre. Ele sabia disso e sempre temeu sua decisão. Suavemente e silenciosamente cessou sua respiração.
Um passo. Um único passo para o indefinido.
A corda abraçou seu pescoço, aceitando o laço fiel da compaixão.
Ele continuava sorrindo, apesar das lágrimas que enfim despencavam.
E a melodia continuava em seus acordes sinceros.
