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O visor do seu celular marcava que já era quatro horas da madrugada e o pobre rapaz se martelava pelo sono perdido. "Que merda de amor!", relembrava o menino iludido pela fraca chama que o aquecia anteriormente nas noites em que tudo prometia ser melhor.
Antes a mensagem de "boa noite" lhe deixava quase invencível. Hoje, o "me esquece" lhe era como uma flecha encravada bem no meio do seu coração.
E assim suas noites perduravam até a chama finalmente se apagar, até sua paixão acabar.

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