Capítulo 29

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S/n:

Passando pela sala Doo-Young viu a minha cara de quem não disfarçou em nada o medo e o chamei por gestos pra vir junto com nós.

Doo-Young: o que foi?- veio perto de mim.

S/n: tem gente aqui em casa.

Doo-Young: o que?

Entramos no escritório que meu pai estava com os outros e Woo-jin falou assim que entrou. Logo meu pai ligou as câmeras da casa no computador e conseguimos ver diversos homens ao redor da casa.

S/n: tem muitos.

Choi: vamos para o porão, lá tem uma arma dentro do cofre e podemos nos proteger.

Doo-Young: vão vocês, eu e o Yang-Jung ganhamos tempo.

S/n: tá doido? Nem pensar!

Yang-Jung: damos conta de os segurar até pegarem a arma.

Doo-Young: você vai ficar o tempo inteiro perto do chefe, me entendeu? Em segurança! Thomas e Woo-jin vão proteger vocês lá.

S/n: e vocês? Nem pensar que vou te deixar sozinho.

Doo-Young: eu vou ficar bem se você estiver bem, ok?

S/n: não!

Choi: vamos s/n!

Thomas começou a me empurar atrás dos outros dois e meu coração parecia que iria sair pela minha boca.

Antes mesmo que pudéssemos chegarmos ao elevador, ou até mesmo a escada, eles começaram a quebrar os vidros das janelas e a tentar arrombar a porta da frente.

Woo-jin: eu vou ajudar os dois. Vocês vão pegar arma! Vai!

Thomas: vem s/n!

Choi foi descer pelo elevador e eu e Thomas descemos as escadas correndo até o cofre. Quando meu padrasto o abriu eu montei a arma, enquanto Thomas tentava achar algo mais que nos protegesse. Afinal, era apenas uma arma para diversos homens.

Minhas mãos estavam tremendo mais que nunca, por mais que eu me mandasse me acalmar, os gritos do andar de cima não ajudavam em nada.

Thomas queria subir e ajudar. Mas ao mesmo tempo acho que sentia que precisava cuidar de mim aqui.

Os homens do Meyong-gil começaram a descer pelas escadas e pelo poço do elevador, atacando meu irmão de todos os lados.

Deixei a arma com meu padrasto e fui me defender dos do elevador, só que eram muitos e eu não estou 100% como eu imaginava. Só que eu precisava fazer alguma coisa. Eu nunca vou me perdoar se acontecer algo com eles e também por defesa própria.

Choi conseguiu por as balas na arma. Mas pelo jeito a mira não estava tão boa, ou talvez por nós dois estar no meio do caminho e ele ter medo de nos acertar.

O grito de Doo-Young fez eu sentir meu coração apertar mais e acabei levando uma surra e Beon desceu vindo pra perto de mim, Thomas não tinha o visto, estava muito ocupado.

Cães De Caça (S/n E Lee Doo-Young)Onde histórias criam vida. Descubra agora