Capítulo 10

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S/n:

Desci aquelas escadas gritando o nome do Beom. Quase cai diversos tombos, parecia que nunca chegaria. Como pode ser tão longe???

S/n: BEOM!! PARA!- falei entrando finalmente na sala e vendo ele tentar bater nos meninos com uma pá.

Gun-Woo: s/n sai daqui por favor!

Beon ficou me encarando e os meninos olhando apavorados, com medo que ele me machucasse.

S/n: Beom, vai embora, deixa eles.

Beom: não devia estar aqui.

Woo-jin: eu tenho que concordar. Sai s/n!

Beom continuou tentando bater neles com a pá, os meninos já deviam ter apanhado muito pois estavam atirados no chão. Para evitar dele atacar o Gun-Woo eu me parei na frente dele.

S/n: Beom larga isso! Larga essa pá! Eu tô mandando!

Ele começou a rir e então vi que estava com a boca sangrando. Droga! Agora ele nunca vai parar antes de acabar com eles, por questão de honra.

Beom: você não é minha chefe!

S/n: sou a filha dele.. não conta?

Beom: sai da frente!

S/n: não! Você não vai tocar mais neles. Beom, por favor vai embora, diz que não os encontrou ou sei lá, mas vai!

Beom: não quero te machucar, mas se não sair...

S/n: vai matar a filha do seu melhor amigo também? Porque eu só saio da frente deles morta.

Ele simplesmente me jogou longe, como se eu não fosse nem uma folha de papel. Só me jogou na parede, me fazendo bater em milhares de tralhas e quase bater a cabeça em um botijão de gás.

Gun-Woo pegou uma caixa dessas de feira para se defender, enquanto Beom tentava o matar com aquela pá. Woo-jin tentou o ajudar, enquanto levantava o vi também sendo jogado longe.

Não tinha outra escolha se não o atacar, sei que vai ser inútil qualquer coisa que eu faça. Afinal, olha seu tamanho e o meu, se os meninos já estão assim. Mas, que minha mãezinha me ajude.

Bati com toda minha força em suas costas, ou seja, nem cosquinhas deve ter feito. Foi o bastante para ele mudar o foco.

Me olhava totalmente desacreditado que eu estivesse fazendo isso, só que diferente de meu pai ele não tinha nenhum elo emocional comigo. Eu seria apenas mais uma entre eles que deveria matar.

Obviamente a proteção que eu imaginei ter não existe. Afinal, ser uma traidora parece ter o deixado com mais raiva de mim.

Tentei de todas as formas desviar dele. Porém com aquele negócio em suas mãos dificultava de chegar perto. Boa parte do tempo consegui desviar a cabeça. Já o resto do corpo estava em desvantagem.

Então ele finalmente conseguiu me prender contra o chão, depois de ter batido com a pá na minha coxa e eu a sentir sendo rasgada.

Tentei o estapear, me debater para sair de cima, como esse homem é pesado, e obviamente nada adiantou. Com uma das mãos ele segurou as minhas duas, parecendo que iria as quebrar, e com a outra a levantou, se preparando para me dar um soco.

Cães De Caça (S/n E Lee Doo-Young)Onde histórias criam vida. Descubra agora