Cães De Caça (S/n E Lee Doo-Young)

Capítulo 36

S/n:

Alguns dias já haviam se passado de todo aquele caus e as coisas estavam entrando nos eixos.

Yang-Jung e Doo-Young já haviam recebido alta do hospital. Assim como Woo-jin, que se mudou com Gun-Woo para outra cidade. Quando perguntei a Hyun-ju, ela me disse que os meninos resolveram que não queriam que eu soubesse para onde foram.

O que me doeu um pouco. Mas era compreensível, depois de tudo que passaram, estarem se sentindo mal com a minha presença. Meu pai disse que talvez, dando tempo e espaço para eles, tudo voltaria ao normal. Que forçar uma aproximação agora que estão abalados seria pior.

Meu pai e a Hyun-ju também estavam preparando tudo que precisavam para se mudar de vez para a famosa Itália. Tudo estava acontecendo tão rápido que já me sentia sentir sufocada.

Precisava decidir logo se iria embora para sempre, coisa que eu não quero. Mas também não queria ficar longe deles..

Precisava decidir em poucos dias o rumo da minha vida inteira.

Pensava em todas as possibilidades, ao mesmo tempo que possuía a opção de ir embora eu comecei a ver casas por aqui. Se eu realmente decidir ficar, será para tomar conta dos negócios do meu pai. Assumir de vez as cobranças das dívidas e ajudar mais pessoas. Além das empresas que estão em seu nome.

O bom de tudo isso é que mantinha minha cabeça focada em algo.

Via Doo-Young todos os dias quando visitava a bebê, era minha pausa do caus. Aqueles dois estavam sendo meu refúgio.

Doo-Young: ta afim de ir jantar em algumlugar?- falou me chamando atenção enquanto saiamos da ala dos bebês na incubadoras.

S/n: pode ser. Esta com vontade de que?

Doo-Young: você pode escolher. O que está fazendo tanto que nao desgruda disso ai? Algum problema?

S/n: ah, eu ainda não achei uma casa.- falei parando de olhar fotos de casas no celular.

Doo-Young: ainda não? Mas acho que já viu todas as casas da cidade. Nesses últimos dias não te vi fazendo outra coisa.

S/n: não senti que nenhuma é minha. Sabe?.. não consigo me imaginar em nenhuma, não teve aquele sentimento de aconchego. E como vai na casa do Yang-Jung?

Doo-Young: os dois bem debilitados e precisando de ajuda até pra colocar água no copo, mas estamos bem. S/n, te conheço, você já achou a casa que você quer e não vai se agradar com mais nenhuma.

S/n: eu nem sou assim.

Doo-Young: esperou três anos por mim.

S/n: você que acha! Quem te contou uma mentira deslavada dessas?

Doo-Young: achou ou não?

S/n: ela é muito longe daqui. Dá cerca de uma hora e meia de carro. Ia ficar ruim para você me levar ela e eu não quero ficar longe de vocês.. dela- falei tentando me corrigir, o que é inútil com ele já que sabe a verdade.

Doo-Young: como ela é?

S/n: é uma casinha perto da praia, meia hora da casa do senhor Oh. Não tem móveis, então eu poderia comprar o que eu quero, deixar do meu jeito.. um jardim fofo, casa de camponesa. Ia ser um bom lugar pra ela crescer, tem boas escolas, com famílias boas ao redor, ela teria bons amigos.