Meu Destino.

Capítulo Três

A venda havia até sido boa, estava  bem quente e os banhistas sempre estão atrás de algo pra se refrescar, os sacolé que Gizelly havia levado, não havia sobrado nenhum, isso é ótimo e dona Luiza irá  amar saber que seu saboroso sacolé foi vendido tudo, se tem uma coisa que a deixa feliz é ajudar os outros. Já se passava do meio dia, a morena não havia comido nada ainda pela praia, estava apenas com o café da manhã, mas pra tinha valido muito apena ficar vendendo, pois assim irá poder pagar o aluguel do quarto  na pensão das nonas e comprar umas peças novas de roupas, que ela estava precisando. Afinal pretende prestar vestibular e se conseguir passar para uma universidade não vai dar pra ir apenas com uma roupa todas as vezes, não que ela era vaidosa, mas suas peças de roupas já estão bem surradas.

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Pov Gizelly.

Sai caminhando e lembrei que havia uns restaurantes que eu posso comer uns pf bem baratinho, pra que eu possa esperar Matheus, creio que ele ainda vai demorar mais um pouco a vir me buscar aqui. Sai andando pelo calçadão de Ipanema pra poder chegar até a faixa de pedestres e atravessar até o local onde iria comer, eu ia admirando a paisagem, as pessoas que estavam aí redor quando notei alguns molecotes me seguindo, por um momento até pensei que estava vendo demais, eles poderiam estar só caminhando por ali, mas eles tentavam disfarçar sempre que eu os olhava, quando notei eles apressarem o passado na minha direção, andei um pouco mais rápido e acabei entrando na frente de um carro que estava parado para tentar me esquivar deles, mas de repente o carro acelerou de vez e senti o impacto me jogando um pouco pra frente.

_ Ei moça, você tá bem?- um homem perguntou, tentei levantar a cabeça mais senti uma leve pontada na mesma.

_ Ai!- Gemi de dor levando a mão ao local, bom sangue não tinha, então havia sido só por causa da batida no chão.

_ Aí meu Deus o que eu fiz?- Olhei para o lado  e vi uma bela mulher bem nervosa, tentei me levantar, mas a mesma correu em minha direção.- Ei calma, não levanta, pode ter se machucado mais grave, me desculpa, olha eu ... me desculpe, me distrai acabai batendo em você ...e aonde tá doendo? Eu vou ligar pra ambulância, alguém já ligou?

_ Ei moça, calma!- sentei devagar e fui segurando as mãos dela para tentar acalmar e mostrar que eu estava bem, também havia sido imprudência minha ter atravessado fora da faixa, não pudia deixar ela se sentir tão culpada assim.- Olhe pra mim, estou bem tá?

_ Eu quem deveria tá pedindo calma pra você, afinal eu quem acabei batendo em você por falta de atenção- Ela então ficou seus olhos em mim, por alguns segundos pude me perder naqueles olhos tão lindos.- Me desculpa!

_ Olha eu liguei pro SAMU e eles estão chegando.- disse uma moça que estava no local.- Ei você é a Kalimann não é? A dona da agência?

_ Eu.  É ... Sou eu...

Algumas pessoas já tiravam os celulares do bolso e outras já filmavam o ocorrido.

_ Ei, tem uma criança chamando lá dentro do carro.- falou um rapaz de cabelos cacheados e sorriso gentil.- Vá lá eu trouxe água pra moça aqui, quer dizer peguei das que estão aqui no chão - sorriu sem graça.

_ Obrigada, eu já volto, minha filha tá no carro.

_ Gente, eu tô bem tá.- tentei levantar mais o pé latejou.- Uuff, que dor.

_ Melhor ficar sentada morena.- disse o rapaz.

_ Olha, aproveita que a dona lá tem dinheiro e mete um belo de um processo nela.- disse um barbudão sem camisa e todo musculoso l.