Estado: Completa
Katherine é uma rapariga simples e feliz, até que os seus pais morrem num acidente de carro e ela é a única que sobrevive neste acidente. Numa tentativa de voltar a ser feliz, Katherine muda de cidade e volta a reencontrar a felicidade até que a vida lhe volta a pregar uma partida que lhe partirá o coração, mas será que ela perdoará a maior felicidade da sua vida, passados três anos?
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Beep... beep... beep... beep...
Sentia a minha cabeça a latejar, aos poucos ia abrindo os olhos, e quando os abri totalmente, lá estava a minha madrinha ao teu lado a chorar...espera, a chorar?
Madrinha: Katherine finalmente acordas-te, estás bem querida?
Eu: Sim, acho que sim só me dói um pouco a cabeça, estamos no hospital porque? E onde está a minha mãe? E porque estás a chorar? Está tudo bem? - Isto cada vez estava a ficar cada vez mais esquisito, porque alma de que santa eu estava numa cama de hospital com a minha madrinha ao meu lado a chorar?
Madrinha: Tu não te lembras de nada, pois não? - Lembrar o quê, alguém me pode explicar o que se está a passar?
Eu: Lembrar o quê? - mais uma vez as lágrimas vieram aos olhos da minha madrinha e eu cada vez mais estava a ficar preocupada, mas onde será que estão os meus pais, estão bem?
Madrinha: Ontem à noite os teus pais e tu, bem vocês tiveram uma acidente de carro, o carro caiu da ponte e mergulhou num rio e os teus pais não so... - não, não pode, os meus pais têm de estar vivos, eu sem eles não sou nada, eu tenho de sair daqui e ir procurá-los, rapidamente tirei os fios que estavam ligados ao meu corpo e meti os pés no chão gelado sentido já as lágrimas a invadirem os meus olhos.
Eu: Não, não digas que eles morreram porque eu sei que é mentira, eles são fortes sempre foram fortes, eu preciso deles.... eu tenho de os ir procurar, eu... eu não posso ficar aqui... - caminhei até à porta e logo a minha madrinha me agarrou.
Madrinha: Katherine eles morreram querida, e já não podemos fazer nada para eles voltarem, já os encontraram mortos... - cada vez chorava mais e tentava me libertar dos braços da minha madrinha, quando finalmente consegui, abri a porta do quarto e logo o meu primo/melhor amigo, Jeremy, abraçou-me num abraço forte e carinhoso, e sussurrou no meu ouvido um "lamento" com uma voz triste.
Eu: Não... pode ... ser... verdade... Jer... não... com... eles... eles... eles... são... as... pessoas... mais... honestas... e... felizes... deste... mundo... eles... são... as... pessoas... mais... carinhosas... do... mundo... eles... merecem... muito... mais... viver... do... que... eu... eu... não... mereço... esta... vida - um rio já se tinha formado à minha volta, é impossível eles estarem mortos, os meus pilares estarem agora sem vida e sem alegria, eu era a culpada, como sou sempre eu que faço merda? como é que é possivel eu ter matado os meus próprios pais? O meu mundo tinha morrido, sem eles não era nada, a minha respiração cada vez ficava mais difícil de se controlar, a força começava a faltar no meu corpo, a minha alma estava destruída e o meu coração sem vida, pensamento derramado em tristeza e mágoa, concluindo estava quase igual a eles, a diferença era que este frágil coração não queria parar de trabalhar. Jeremy pega em mim ao colo rapidamente e leva-me para dentro do quarto novamente.
Eu: Não Jer... PARA - gritei - eu... tenho... de... vê-los... depois... sim,eu... volto... para... o... quarto - chorei ainda mais com a raiva a acumular-se no meu corpo.
Jer: Kate, eu não sei, se podes ir lá.
Eu: Se... não... me... levares... lá,... eu... vou... sozinha... quer... queiras... ou... não... eu... preciso... de... despedir-me... por... favor... deixar-me... fazer... isto... por... mim... mesma - Cada vez era mais impossível tirar as lágrimas dos meus olhos.
Jer: Eu deixo, mas só se o médico deixar.
Eu: vai... lá... falar... com... o... doutor... que... eu... espero... aqui... com... a... madrinha
Jer: Está bem, já volto, mãe toma conta dela.
Madrinha: Eu tomo
Eu sabia que o médico não me ia deixar ir até à morgue do hospital vê-los, não no estado em que estava, fisicamente tinha alguns arranhões na cara, tinha um braço ligado, mas não parecia estar partido, porque não tinha dores, agora psicologicamente estava devastada era como se um tsunami tivesse passado na minha vida e tivesse levado tudo o que me era importante, portanto tinha de arranjar uma maneira de sair daquele quarto e ir até a morgue.
Madrinha: Eu vou à casa de banho não saias daqui querida.
Eu: sim... madrinha... eu... espero... aqui... pelo... Jer - Esta era a oportunidade de eu ir até ao local que certamente ia marcar a minha vida para sempre.
Mal ela entrou na casa de banho do quarto de hospital eu sigo até à porta abro-a e olhei pelo corredor para verificar que ninguém estava no corredor, saí e fui em direção ao elevador, quando este abriu cliquei no último piso e subi até lá. Quando este abriu foi até à senhora da receção e dei o nome dos meus pais.
Eu: Miranda e Grayson Gilbert.
xx: A menina tem consigo a autorização do seu médico para puder ver os seus pais?
Eu: Eu vou ser muito sincera, deram-me esta noticia a meia hora, e enquanto o meu primo foi perguntar ao doutor se podia-me ir despedir deles eu saí do quarto e vi aqui sem ninguém saber, deixe-me despedir-me dos meus pais, não os poderei ver mais, por favor minha senhora - as lágrimas agora contidas, pediam à senhora com os seus quarentas anos que me deixasse vê-los, até que ele deixou.
Entrei na sala fria onde dois corpos estavam deitados sobre uma mesa tapados com um pano branco, pedi a senhora que me deixasse um pouco sozinha e assim o fez. Aproximei-me da mesa e quando tirei o pano de cima dos dois corpos, automaticamente fico sem força nos joelhos e caio no chão arrastando-me rapidamente conta uma parede. Eram mesmo eles, ambos estavam vestidos de preto, a minha mãe com um vestido preto simples e o meu pai com um fato igualmente preto.
O choro compulsivo piorava a cada segundo já estavam assim à cinco minutos, mais parecidos com longas horas, até que ouço a voz familiar do meu primo, mal ele entra na pequena sala ele tapa os dois corpos mortos e logo depois sentasse ao meu lado e volta a envolver os seus braços em volta do meu frágil corpo.
Passados uns minutos uma nova pessoa entra na sala e logo sinto a minha melhor, Chloe, a reconfortar-me com as suas palavras doces e agra é ela que se encontra abraçada a mim. Passados uns longos minutos saímos os três da sala e voltamos ao pequeno e triste quarto de hospital.
Que começo triste, e que fic maravilhosa. O trailer está aqui ao lado.
Adicionem, xx Nena
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Não FicçãoBem, criei isto um pouco á toa mas quem quiser que eu divulgue as suas fics (qualquer categoria) é só mandar para aqui o link. Quem quiser e tiver o trailer e um pequeno resumo... Se já tiver lido alguma, darei a minha opinião, espero que não se imp...