Ikemen Genjiden - Meu Kitsune (Tamamo)

Jyuu

De manhã

Acordei sentindo ela do meu lado, estava tão bela dormindo, deveria estar cansada pela noite de ontem.

Dei um beijo na testa dela e me levantei, fui até o banheiro tomar um banho e depois para a cozinha, fazer um café para quando Mahina acordasse.

Fiz ovos com bacon, torradas e café. Deixei tudo em cima da mesa e acordei ela, indo para a cozinha novamente.

- Espero que goste, fiz com tanto carinho.

Mahina: O cheiro está delicioso, e estou com fome só de olhar. - A barriga dela roncou e eu percebi que estava envergonhada.

- Aproveite bastante, fiz tudo isso para você!

Mahina: Obrigada, Tamamo. Você é incrível!

Alguém bateu à porta, interrompendo nosso momento a sós. Mahina correu para o quarto, ela estava somente com um roupão.

Fui até lá e abri a porta, encontrando Kagetoki. Ele estava bem vermelho e ofegante.

- O que aconteceu?

Kagetoki: Cara, precisamos da sua ajuda.

- Para que? Se acalme, desse jeito não consigo te compreender.

Kagetoki: Temos que agir agora, Shi descobriu que estamos atrás dele.

- Droga, e agora?

Kagetoki: Teremos que partir para o plano B e tirarmos ele a força do poder.

- Só um segundo, eu vou me arrumar.

Kagetoki: Não demore! - Ele saiu correndo.

Corri até o quarto e comecei a me vestir, Mahina percebendo o jeito que eu estava, veio me fazendo perguntas.

Mahina: Ei, o que aconteceu?

- Querida, eu tenho que resolver um assunto muito sério com os garotos.

Mahina: É algo grave?

- Sim, eu não posso te dar muitos detalhes... - Me virei para ela e a encarei - É muito perigoso para você!

Mahina: Não vou pedir para ir junto, mas pelo menos tome cuidado.

Tamamo: Pode deixar, eu vou ser cuidadoso o máximo que eu puder.

Terminei tudo e saí de casa, indo para a casa de Kagetoki. Encontrei ele e Kurama nervosos, os dois pareciam mais ansiosos que o normal.

Kagetoki: Droga, ele descobriu nosso plano.

Kurama: E agora? O que faremos?

- Esperem! Estou ouvindo passos, eles estão cada vez mais próximos. - Todos na sala ficaram em silêncio.

De repente, senti algo batendo em minha cabeça e minha visão foi escurecendo. Olhei para os rapazes e eles estavam sendo capturados por caras mascarados.

***

Acordei ainda sentindo dor, tentei me mexer mas meus pulsos estavam presos em correntes.

Yasuchika: Pode tentar a vontade, não irão conseguir se soltar.

- Por que está fazendo isso? Seu covarde!

Yasuchika: Eu faço isso porque eu posso! - Andou para a porta do esconderijo em que estávamos - Antes de esclarecer algumas coisas por completo, eu queria trazer uma pessoa...

Ele saiu do lugar e eu olhei para Kurama.

- Consegue se soltar?

Kurama: Não, nem meus poderes eu sou capaz de usar, isso é muito forte. - Mostrou as correntes em suas mãos.