PRÓLOGO

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Sejam bem-vindos ao curto início de CEEM!

Dedico uma porcentagem deste livro para a minha amada grcinie, que me ajudou (e me ouviu com áudios enormes) em quase todo o processo desse plot e além.

Vejo vocês logo mais na semana que vêm com o primeiro capítulo oficial! ♥

Vejo vocês logo mais na semana que vêm com o primeiro capítulo oficial! ♥

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PRÓLOGO


Love Me Again estava concorrendo ao filme do ano duas semanas antes do meu julgamento final.

O ano em que o sucesso cinematográfico foi destaque para os noticiários que custavam escrever sobre artistas marcados por uma geração de atores polêmicos. Isto é, armazenar a biografia da minha vida em capas de revistas onde inocentavam qualquer pessoa envolvida nos acontecimentos trágicos, menos eu.

Anteriormente, pouco antes de ter recebido o prêmio que secou minhas lágrimas após a aposentadoria, lembro-me de ter ofertado ao senhor Dave Slovka — um empresário e cineasta famoso no ramo artístico, também alguém que me condenava para os jornais há tempos — uma adoração de mais de meio milhão de dólares quando este me procurou em Malteza, a cidade litorânea que vivi longe dos holofotes por décadas. Sorrateiramente, descobri sua presença por Beatrice, minha assessora, onde pouco me importei com suas lamentações e gritos de guerra de que eu, talvez um dia, devesse contar para todos eles à verdadeira história.

E, para ser sincero, mesmo repudiando admitir, Dave estava certo. 

Deixei de doutrinar os sentimentos quando a mídia começou há não se importar comigo ou com o que nós proporcionamos durante as épocas de televisão. De qualquer modo, eu já estava fadado ao delírio coletivo no início de tudo, quando soube com o que estava lidando quando arranhei minhas mãos de tinta em um contrato fajuto no começo da minha carreira.

Mas meio milhão não bastou para sanar sua curiosidade ao me fazer relembrar o passado. Ainda que não tivesse consciência do quão longe a indústria poderia ir, o dinheiro não faz milagres quanto aqueles que sorteavam minha cabeça para vê-la enfiada dentro de um caixão de madeira podre. Eles começam a te odiar, pouco a pouco, até que possam ver o seu pedestal cair de uma vez.

Essa enfadonha diversão enlaçou meus pensamentos, tanto que gargalhei ferozmente quando Dave ameaçou-me com unhas e dentes ao querer revelar para quem quer que fosse, os acontecimentos irreversíveis que oculto desde os tempos de Louisiana. Porém, eu não lhe disse nada além de uma única frase, porque aprendi a driblar americanos sarnentos e medíocres com o passar dos anos.

Quando descobri que, em desgovernadas emoções, não era ninguém sem ele.

"Saia daqui antes que eu arranque sua cabeça." foi a última coisa que eu disse a alguém em voz alta.

Ao vê-lo descer os degraus fervendo de raiva após uma resposta indesejada, o desejo de trazer átona o que guardei há sete chaves durante onze anos, desencadeou em meu ser uma sede insaciável de curiosidade e vingança. 

E mesmo que eu tente desistir de afastar os males que acorrentam essa história, onde quer que eu esteja, seja o que quer que eu fale, ainda serei o culpado pela morte do homem que revolucionou o cinema em meu nome.

E de antemão, eu admito e confirmo essas suposições, porque já estou cansado de permanecer calado enquanto todos tentam me derrubar.

Matei.

Duas ou três vezes se levar em conta todo o resto desse testemunho.

Ameacei, xinguei e o assassinei depois de gritar e lamentar os últimos trinta anos de vida que desperdicei com ele.

Eu o matei verdadeiramente.

É com essa introdução que revelo o que há muitos anos tenho guardado em meu coração. Em nome do amor, do teatro e do cinema que foi o meu refúgio e a minha ruína.

É com esse relato que eu finalmente assumo como eu matei o meu marido.

A HISTÓRIA que não contaram.


Enlouquecidamente, Park Jimin

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Enlouquecidamente, Park Jimin.

Como Eu Matei o Meu Marido • jjk + pjm.Onde histórias criam vida. Descubra agora