Sem Pov
Algumas horas se passaram, todos que estavam no hotel estavam dormindo, com exceção de (S/N), e uma pessoa em específico. Essa pessoa bate na porta dele, chamando sua atenção.
(S/N): "Diga?"
???: "Posso entrar?"
(S/N): "Entre."
Quando a porta é aberta, ele vê que quem estava acordado era Charlie.
Charlie: "Oi." - Ela dizia com um sorriso.
(S/N): "Olá Charlie, o que deseja?"
Charlie: "Eu queria conversar com você a sós, como podemos dizer... Quase uma sessão de terapia?"
(S/N): "Tipo... Para eu ir para o paraíso e tal?"
Charlie: "Não. Na verdade eu queria te conhecer pessoalmente, e bem, praticar um pouco até nós recebermos gente interessada."
(S/N): "Entendi. Legal. Mostre o caminho então."
Os dois saem do quarto, e descem alguns andares, até chegar ao 2° andar, onde tem uma sala chique, com alguns sofás, um para o paciente e outro para a Charlie, e alguns quadros, e uma lareira. Ele se senta no sofá o qual ele julgava ser do paciente, e ela no outro.
Charlie: "Podemos começar então. Senhor (S/N) Blacklight... Me diga quem é você e de onde veio."
(S/N): "Pois bem, já fui muitas coisas, ferreiro, guerreiro, "herói", feiticeiro, mago, Deus, mas agora... Não sei o que sou. Mas em relação de onde vim... Sou de Tohiti, do continente de Thyca, terra de várias espécies de criaturas e deuses."
Charlie: "Deuses você diz... E como são esses deuses?"
(S/N): "O que você esperaria das histórias que os humanos costumam contar em livros, RPGs e jogos e tal. Talvez até um desses livros seja de uma história real mesmo. Mas em resumo, alguns são benevolentes, o que dúvido da maioria, e outros malignos, que ou querem matar os outros deuses, causar destruição ou usam seus seguidores exclusivamente para ganhar poder, e nada mais."
Charlie: "Você disse que já foi um Deus... Como conseguiu?"
(S/N): "Bem, uma parte foi que povoados acreditavam em mim a ponto de me considerar um, ou pelo menos a encarnação de um deles, por ajudá-los ou demonstrar minha força em por exemplo, torneios. Outra foi que ganhei poderes a ponto de enfrentar bestas poderosas. E também, os deuses de lá me deram o direito de ser um Deus no panteão daquele continente, e ganhei um poder a mais."
Charlie: "E você não é mais?"
(S/N): "Não. Os deuses de lá ficaram paranóicos. Acreditavam em alguma coisa, talvez o fim do mundo, ou deles, sei lá, e já que eu não sou um Deus desde sempre, acharam me exilar do continente uma boa ideia. Medo, simplesmente."
Charlie: "... Entendi. E por isso que você veio até aqui?"
(S/N): "Esse continente? Sim. O meu é próximo daqui, apesar de ter que passar por uns dois continentes pra chegar perto."
Charlie: "E isso te irritou?"
(S/N): "Muito. Foi muita sacanagem deles sinceramente..."
Ela espera ele falar mais, mas ele fica quieto, pensando.
Charlie: "Você não quer falar muito disso né?"
(S/N): "Bem, detalhadamente não. Talvez em algum momento, mas agora..."
Charlie: "Podemos mudar de assunto então."
Ela pensa em algo para falar, e se lembra que em nenhum momento, ele de fato demonstrou se estava feliz, triste, irritado, etc. Ele parecia estoico em relação a tudo, até mesmo em falas como legal. O maximo que ele demonstrou foi interesse.
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Um Deus Retomando Seu Poder (LeitorXHarem)
RandomUm Deus exilado, após encontrar sua morte em uma briga com uma criatura de igual poder, é ressuscitado em um laboratório que queria fazer dele uma arma contra qualquer ameaça, mas o experimento, apesar de ter sido um sucesso, ressuscitou o Deus, que...