Início do certo

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Alguns dias se passaram e pouco a pouco todos foram esquecendo do pequeno desentendimento entre Sanji e Zoro; o moreno aguardou o momento certo para ir falar com o loiro, já que ele desconfiava que não seria bem recepcionado caso aparecesse no mesmo dia, questionando as bochechas vermelhas do loiro.

O espadachim tinha conhecimento que os dois presenciaram momentos diferentes, já que do momento que Sanji voltou e Zoro resolveu ir ao futuro, houve aproximadamente dez minutos de diferença. E Zoro sabia que dez minutos numa cama com seu loirinho poderia ser tempo o suficiente para muita coisa acontecer.

Mas ele queria confortá-lo, lhe tirar do sério, deixá-lo louco. E por isso, aguardou o momento certo, durante a tarde, onde todos estavam ocupados, para ir até a cozinha. Entrou no recinto e fechou a porta com força propositalmente, chamando a atenção de Sanji, que secava a louça.

— Marimo, que bagunça é essa? Está querendo quebrar minha cozinha? — Virou rapidamente, com uma expressão raivosa.

— Desculpe — Zoro resmungou, enquanto caminhava até o cozinheiro despreocupadamente.

— E outra — Apontou o dedo para o moreno — Se veio aqui buscar saquê, eu não vou permitir. Você já bebeu demais!

Zoro riu. Ele adora aquele jeito mandão de Sanji e como ele sempre gritava ordens desnecessárias para si.

— Eu vim buscar outra coisa, Cook.

Então o loiro calou-se e pareceu dar-se conta que naquele momento Zoro estava perigosamente perto. O ar lhe faltou quando sentiu as mãos pesadas do espadachim pegar sua cintura.

— O-o que estava fazendo? — Sussurrou olhando o moreno, que chegava cada vez mais perto.

— O que viu? — A voz de Zoro saiu tão baixa, que Sanji mal ouviu. Mas o loiro estava prestando atenção naqueles belos lábios se mexendo, obrigando-o a ler cada sílaba que saiu dali.

— Não é da sua conta.

O moreno esboçou um grande sorriso, olhando para cima, antes de encostar a testa na do loiro, tendo visão privilegiada de seus olhos azuis.

— Você falou que me amava.

— Meu eu do futuro disse.

— Sanji… Se seu eu do futuro me ama, uma hora seu eu do presente vai amar.

Sanji suspirou, sentindo o corpo ficar mole com o carinhoso gostoso que os dedos de Zoro faziam em sua cintura. Não existia mais espaço entre seus corpos, Sanji sentia absolutamente tudo do moreno, e quero bom… Fodidamente bom e lhe deixava em chamas.

— Não faz sentido, idiota.

Zoro iniciou uma trilha de beijos pelo pescoço, provando e marcando cada centímetro. Sanji não percebeu, mas seus braços, em instantes, estavam abraçando os ombros largos de Roronoa, trazendo-o para mais perto, enquanto dava mais espaço para o moreno fazer o que quisesse.

— Não fuja — Zoro selou os lábios rosados rapidamente, deixando Sanji com uma expressão desejosa. — Seja meu, Sanji.

E então se beijaram, acabando com aquela batalha de incertezas.

E foi assim o início de algo que já era certo futuramente

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