Um dia após o outro(Concluída).

01.

                      Melinda Almeida.

Daniel: Você tá dormindo, uma hora dessa, levanta agora

Melinda: Mas ainda é cedo.

Daniel: Eu não te perguntei nada, levanta agora.

Eu levantei da cama contra a minha vontade, eu não acho justo eu ter que levantar sendo que são 6:00 horas da manhã.

Mas eu levantei não quero arrumar confusão uma hora dessa.

Se eu for falar alguma coisa ela vai me bater, aqui nessa casa nem opinião eu tenho

Daniel: Você tá esperando o que, pra ir fazer o café em

Nossa esse homen chega a min dar nojo.

Melinda: Eu já estou indo

Fui a caminho da cozinha preparar o café.

Eu preparei pão com ovos é um simples café,coisa simples, não?

Pós e , o que daria muito bem, pra ele fazer.

Pelo que eu percebi ele estava em ligação com alguém.

Daniel: Eu já estou indo pro trabalho meu amor

Melinda: Tchau

Daniel: Tchau meu amor.

Achei isso muito estranho, não sei com quem ele estava falando, mas ele finge é muito bem.

Não sei como ele consegue fingir.

Vou contar como a gente se conheceu.

Eu vivo nesses inferno já faz exatamente dois anos,

Eu conheci ele quando eu tinha 18 anos é ele tinha 38 anos.

Uma probabilidade talvez impossível, mas eu decidi arriscar, essa relação me tirou muitas coisas.

Eu lembro até hoje a seguinte frase que meu pai me disse, quando eu saí daquela casa com a bendita mala rosa.

" A partir do momento que você sai dessa casa pra ir morar com esses traste, não se considere mas minha filha".

Eu deveria ter escutado o meu pai, mas eu não fiz isso.

Naquela época eu não sei exatamente o que o Daniel havia feito pro meu pai, meu pai tinha um ódio, indescritível dele.

Já a minha mãe sempre me apoio em tudo, embora ela não gostasse nem um pouco do Daniel, ela apenas me apoiava.

É disso que eu sinto mais falta.

A gente se conheceu em boate chamada " Inferno", nessa época eu era muito festeira só vivia em festas eu é a minhas amigas, ou melhor as que se dizia ser minha amiga.

A gente estava em uma boate diferente a cada semana.

Mas foi exatamente no dia 14/07/ 20 que a gente se conheceu.

Eu me lembro bem a data, me lembro como se fosse ontem o dia que eu resolvi estragar a minha vida.

Eu estava bem feliz é sorridente, quando apenas um homen se destacou no meio da multidão.

Era ele.

Eu resolvi me aproximar dele, eu sempre fui aquela que toma a iniciativa.

Cheguei nele, o papo foi se desenvolvendo é agente ficou.

Depois disso trocamos números, é eu fui embora pra minha casa.

Eu estava muito feliz, ele havia sido o meu primeiro homem.

Mas hoje eu me sinto mal me sinto péssima, sinto como se eu fosse um lixo.

Por ter jogada a minha virgindade fora com um homen que nem vale a pena, ainda por cima no meio da boate.

No começo ele era um amor, quis ir logo falar com a minha família, especificamente com meu pai.

Pediu a minha mão para o meu pai, meu pai disse um não.

Eu fiquei muito triste, mas decidimos ter um romance as proibidas, bem que dizem que tudo que e proibido é mais gostoso.

Meu pai descobriu, é decidiu dar a minha mão pra ele.

O que eu achei estranho e que foi do nada, que meu pai decidiu aceitar.

Mas eu estava cega por esse amor doentio.

Que eu nem se quer liguei, apenas aceitei.

É começamos uma história que deveria ser de amor mas na verdade é uma história de dor.

É foi assim que a gente se conheceu.

Nesse ano 2023 a gente vai completar três anos juntos.

Eu não queria, eu quero o divórcio.

Mas nem liga pra min, é só eu tocar no assunto que ele me bate tanto, que nem levantar eu consigo.

Então a partir do momento que eu vim morar com ele, eu não vivo eu apenas existo.

Vou tentar convencer ele de me deixar fazer um curso de culinária, talvez ele deixe.

Eu espero de verdade que ele deixe.

               Continua...