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Melinda Almeida.

Mas a cara que o Daniel fez, foi impecável.

Ele não soube nem disfarçar.

Chegamos em casa, finalmente.

Daniel: Então quer dizer que você gostou, quando ele pediu seu número, é entregou o dele

Eu apenas fiquei calada.

Ele começou a gritar.

É Vai começar tudo de novo.

Daniel: Eu te fiz uma pergunta

Melinda: Não, eu não gostei

Daniel: Não,  o que? Não escutei

Melinda: Não, eu não gostei quando ele pediu meu número, ou quando ele me ofereceu o número dele

Daniel: Acho bom

Melinda: Mas por que? Tipo você está com a Deise

Daniel: Você é minha apenas minha, é eternamente minha

Melinda: Eu não sou sua, eu não sua, é nem vou ser sua

Ele me deu um tapa bem forte, que eu caí no chão.

Meu corpo teve um grande impacto com o chão.

Meu braço começou a ficar vermelho, o braço em que eu caí por cima.

Daniel: Repete tudo de novo, vai repete

Melinda: Eu não tenho nada a dizer

Daniel: Ah, mas você tem, é Concerteza você tem muito coisa a dizer

Eu apenas fiquei quieta.

Ele grudou nos meus cabelos, é saiu me arrastando pelo chão da casa inteira.

Daniel: O que achou da vista?

Melinda: Amei, eu nem senti nada.

Eu não sei pra que porra eu fui falar isso.

Assim que eu terminei a frase, ele me deu um tapa , mas foi bem forte.

Me deu um chute que eu voei na parede.

É começou a socar o meu rosto.

Ele me batia com tanta força.

Enquanto ele me batia ele ficava rindo, com uma cara de psicopata.

É repetia a mesma frase: " Você vai em pagar".

Você vai me pagar.

Ele estava repetindo isso sempre.

Começou a me bater mais, até no momento em que eu senti meus olhos se fechando sozinhos.

Eu tentava manter meus olhos abertos, mas a essa altura eu não estava conseguindo, não mais.

Até que eu fechei meus olhos.

Que eu não vi mais nada.

(...)

Médico: Eu não sei o que aconteceu com ela, mas temos que encaminha esse caso alta a delegacia de polícia

Deise: O que? Como assim?

Médico: Você tem problema de audição, não se preocupe que seu falar línguas de libras.

Deise: Você tá me chamando de que? Burra

Médico: Ah não, isso é uma ofensa para os animais

Deise: Vai tomar no seu cu, viado

Médico: Olha, palavras tem poder, será que você não é, e ainda não se assumiu

Deise: Você sabe com quem está falando

Médico: Não se preocupe, nem todo a sociedade é homofóbica, seja você mesma

Deise: Eu vou contar tudo para o meu marido

Médico: Marido dos outros não é presente de Deus

Deise: Você quer dizer o que com isso?

Médico: Quero dizer? Não, eu estou falando

Daniel: Algum problema aqui?

Médico: O problema é você, bater na própria esposa a ponto dela desmaiar, fica com a melhor amiga dela, ainda disse que se tornou policial para proteger o país, voce vai proteger o país desse jeito?

Ele Foi e tentou dar um murro no médico.

Médico: Você acha , mesmo que pode me bater, quem tu acha que é?

Médico: Se você é perigoso eu sou mais ainda

Eu comecei a me mexer na cama

Médico: A paciente acordou, oi

Melinda: Oi

Médico: Como você está?

Daniel: Se ela estivesse bem , ela não estaria aqui

Médico: Me desculpe mas eu estou falando com a paciente Daniel, é não com você

Melinda: Melhorou um pouco, mas ainda dói muito

Médico: De zero a dez, qual o nível da sua dor

Melinda: Seis

Médico: Me mostra onde que mais dói

Eu apontei para o meu rosto, é para a minha barriga.

Que foi os lugares que ele mas me bateu.

Médico: Tudo bem, vou passar alguns remédios, é espero que você melhore logo, tchau

Melinda: Obrigada, tchau.

Continua...

Um dia após o outro(Concluída).Onde histórias criam vida. Descubra agora