Quando os dois acabam se apaixonando um pelo outro, os problemas fazem com que ambos não admitam o que sentem, com medo de com a vida sobrenatural que levam, de um deles acabar morrendo e a dor for insuportável. Mas por mais doloroso que seja, ambos...
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Hoje era meu aniversário, mas não costumava comemorar. Meu último aniversário eu havia passado ao lado de Bobby, as coisas haviam mudado tanto...
Sam estava sendo atormentado por lúcifer e Frank estava sumido. Dean e eu nos revezamos para cuidar de Sam, já que ele não conseguia fazer isso sozinho.
Felizmente não havia um caso hoje, estávamos em um hotel sem nada para fazer.
Olhei para Dean que mexia no notebook do Sam enquanto bebia sua cerveja às nove da manhã.
- Dean, dá pra você ir no mercado e comprar café? - ele me olhou com tédio, já fazia meia hora que era para ele ter ido. - Vai.
- Tá, tô indo. - Ele pegou sua jaqueta e saiu.
Quando a porta se fechou atrás dele, Sam saiu do banheiro.
- Onde Dean foi?
- Mercado. - Olhei para ele preocupada. - Você não dormiu de novo, Sam.
- Eu tô bem.
- Não, você não está.
- É, eu não estou. Lúcifer não para em momento algum de me perturbar. - ele diz, exausto. - Quando pego no sono, ele dá um jeito de me acordar. A cicatriz na minha mão não faz mais ele desaparecer.
Eu o olhava, queria saber de um jeito para ajudá-lo.
- Não me olha assim, não tem nada que possa fazer. - Ele se sentou na minha cama.
- Mas eu queria que tivesse.
Sentei ao seu lado.
Percebi que Sam me olhava.
- Você parece preocupada.
- Você acha que Frank ainda está vivo? — perguntei — Encontramos o trailer todo destruído, Sam. Havia sangue para todo lado.
Talvez Frank estivesse morto. São muitas mortes em menos de um ano.
Me levantei da cama e fui até a mesa onde estava o notebook.
«SAM WINCHESTER »
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