1° CAPÍTULO

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7 de outubro de 2011
« DOROTHEA BURNETT »

Não sei que tipo de monstros está andando pela terra nos últimos dias, mas não dava para matá-los

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Não sei que tipo de monstros está andando pela terra nos últimos dias, mas não dava para matá-los. Trombei três vezes com essas coisas, que descobri se chamar leviatã. — o que não significa nada para mim, porque não fazia ideia do que eles eram ou como matar.

O mundo estava fora de si, olhando para tv era a prova disso, havia muita desgraça acontecendo por culpa desses monstros.

Já não bastava os que já tinham?

Mais cedo recebi uma ligação de um velho amigo, o mesmo me pediu para ir até uma cabana, já sabia onde ficava, porque já havia ido lá algumas vezes. Mas antes de ir, pensei em passar no mercado e comprar algumas coisas, já que o mesmo me disse que sua antiga casa havia virado cinzas.

Segurava uma cesta e pegava algumas coisas nas prateleiras, não estava olhando para frente, podia jurar que não havia ninguém ali, até acabar esbarrando em alguém sem querer.

- Me desculpa, não tava prestando atenção. - Me desculpei sem olhar para a pessoa, me abaixei pegando minhas coisas que haviam caído.

- Pode acreditar, nem eu.

Me levantei com quase todas as coisas de volta na cesta, o homem a minha frente ajudou e colocou o resto na cesta.

O olhei com um sorriso agradecido pela sua ajuda, mas ele ficou me olhando de modo estranho.

Ele era alto, me sentia uma formiguinha perto dele.

- Me desculpa, mas eu conheço você?

Olhando agora...

- Talvez? Não faço ideia. - olhei bem para o seu rosto - Mas você me parece familiar.

- Estranho. - diz ele de forma curiosa.

- Pois é. - Olhei para a cesta, ainda faltava algumas coisas para pegar, principalmente cerveja, se não o velhote me mata. - Tenho que pegar mais algumas coisas...

- Ah, sim. Claro. - Ele parecia um pouco atrapalhando - Desculpe ter esbarrando em você.

- Ambos estávamos distraídos, então tudo bem. - Sorri sem mostrar os dentes e comecei a me afastar.

Fui até o freezer e peguei algumas cervejas, escutei o barulho da porta e vi que o homem alto havia saído do mercado.

Voltei a fazer o que estava fazendo antes de esbarrar no homem que não sabia o nome. Eu deveria ter perguntado seu nome? Não, bobeira.

Assim que saí do mercado entrei no meu carro, lembrava-me mais ou menos onde era a cabana, espero não me perder. levou um tempo, mas cheguei. Estacionei perto de um Impala 67, um carro muito lindo por sinal.

𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐘 » 𝐒𝐚𝐦 𝐖𝐢𝐧𝐜𝐡𝐞𝐬𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora