Prometido ao Rei

14

Mesmo depois de algumas horas,eu ainda estava em choque. Aquelas lembranças, estão atormentando minha mente, era eu e Taehyung, mas ao mesmo tempo não era? O que está acontecendo?

Eu estava nos braços de Taehyung, que mesmo atordoado, tentou me acalmar, a verdade era que o que sentimos foi forte demais. A sensação é que já passamos por uma dor tao grande que não conseguimos resistir. Me arrepiei inteiro só de lembrar. Senti Taehyung beijando minha cabeça e me aconcheguei em seus braços. Em seus braços eu me sinto seguro.

— Está mais calmo? — eu o olhei e assenti.

— Sim. Mas eu juro que preciso entender o que aconteceu. — Ele ajeitou meu cabelo e suspirou.

—  Eu acredito que o nosso amor já existiu. Em outro momento, em outros corpos..

— Eu estou com medo Taehyung. Eu não quero que aconteça o que aconteceu nas lembranças. — ele me abraçou forte.

— Nada irá acontecer,meu amor! Fica calmo. — ele me olhou e acariciou meu rosto. — A imortalidade lhe caiu bem.

—  Me sinto tão diferente. — Toquei sua mão e depois a beijei. — Meus sentidos estão mais aguçados. Eu consigo ouvir até uma gota de orvalho em contato com o chão.

— Você está ainda mais lindo. — Ele me puxou pela nuca e ficamos cara a cara. — Agora, você é meu por completo.

Rocei meus lábios nos seus e ele me colocou sobre ele, o desejo fluindo de nossos corpos. Taehyung me beijou suavemente e depois tudo se intensificou. Os toques, os beijos, os desejos. Nada existia além de nós dois e o nosso prazer.

— Agora não preciso me controlar. Eu posso ter você, como eu quiser. — ele disse, enquanto me fazia dele. Eu gemí manhoso em seu ouvido.

— Amor...— Eu gemí mais alto, quando ele foi mais fundo. — Eu preciso de mais...

—Quer mais, meu amor?

— Sim! — eu estava alucinando de prazer.

Taehyung se levantou da cama, me carregando com ele, firme dentro de mim, eu envolvi minhas pernas em sua cintura. Seus lábios no meu pescoço e sentir meu corpo ser apoiado contra a parede. Alí, eu me perdi em seus braços, como nunca aconteceu. Taehyung me mordeu novamente e eu o senti explodir dentro de mim. O que eu senti, foi além da imaginação.
Quando a sensação de prazer passou, minha boca estava seca, e ele senti sede. Taehyung me olhou e percebeu, sorriu e beijou minha boca.

— Tá com fome, amor? — Salivei e ele beijou minha boca.

Fomos para a cama e ele se sentou na minha frente. Aquele momento seria estranho, mas a sede que eu sentia era maior. Taehyung colocou seu braço na minha frente.

— Se alimente. É só morder! — Olhei para seu braço e num impulso cravei minhas presas em seu braço.

Era doce o sabor, era tão saboroso que eu não queria parar. A cada gota, eu me sentia mais forte. Taehyung passava a mão no cabelo e eu parei. Limpei minha boca e vi a marca no braço de Taehyung cicatrizando. Ele sorriu e me abraçou.

— Está se sentindo bem? — eu assenti.

— Sim! O gosto do seu sangue é doce.

— O seu também, doce na medida certa para mim. — ele beijou meus lábios e sorrir.

Ficamos trocando carinhos na cama, eu estava tão feliz. Me sentia realizado. Taehyung brincava com o meu cabelo e eu beijei seu peito. Seus braços era o melhor lugar do mundo.