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: ESTAMOS NOIVOS! Gritou o moreno para os dois que ali estavam

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: ESTAMOS NOIVOS!
Gritou o moreno para os dois que ali estavam. O corpo de Seishu petrificou ao ver a irmã, seus olhos já lacrimejaram de imediato ao dar de cara com ela mais velha - e ainda mais parecida com ele. Assim que a garota o viu, percebeu que ele tinha voltado do tempo - porque Ryuguji tinha contado praticamente tudo pros dois.

: Parabéns!
Enquanto o tatuado congratulava Hajime, foi arrastando ele devagar pro lado de fora do quarto. Apenas para dar privacidade pros dois irmãos ali dentro, que precisavam de tempo. Akane apenas se aproximou do congelado e o deu um abraço forte, sentindo finalmente que agora era seu irmão de verdade.

: Eu estou viva, Inui... E está tudo bem.
Ele apenas a abraçou de volta, as lágrimas caindo para fora de seus olhos. A emoção de vê-la ali era gigantesca. A Seishu o sentiu, o que a fez acabar cedendo também para toda aquela emoção - sabia bem que nas outras linhas do tempo toda sua morte tinha deixado um cenário completamente caótico na vida do irmão e de outras pessoas.

Como um dominó caindo.

: Somos família, você não está mais sozinho.
Ela acariciou com cuidado os cabelos longos dele e acabou sorrindo. É claro que fazia anos que eles dois estavam interagindo - mas ela sabia que aquele era o verdadeiro Inui. Seu pequeno garotinho mais novo que ela tanto cuidou, que ela tanto tentava desesperadamente protegê-lo. Estava feliz por estar com ele outra vez.

: Como a gente tá?
Se separou dela e segurou em suas mãos, mantendo contato visual com a loira. Não sabia exatamente se eram amigos, se estavam de mal - ainda mais por saber que ela iria se casar com Hajime. Tudo tinha mudado e ele precisava de, no mínimo, duas horas de explicações.

: A gente se dá bem, você só é um pouco fechado, mas isso é desde sempre né?
Ela soltou uma das mãos e bagunçou seu cabelo, como faziam quando eram mais novos. O da cicatriz soltou uma risada e levou a mão livre para limpar um pouco os olhos, fungou algumas vezes antes de soltar a outra pergunta. Ele ainda tinha a cicatriz no olho, então necessitava saber se -

: O incêndio aconteceu?
: Sim, nossos pais morreram... Mas Take foi mais rápido e salvou a gente, com a ajuda do Koko.
Ela dizia tudo com uma imensa tranquilidade, apertou a mão que segurava dele e sorriu aberto. Entendia que era confuso e teria toda paciência do mundo para explicar - essa era Akane. O Seishu ficou em silêncio por alguns segundos e concordou com a cabeça, mas logo mirou novamente.

: E vocês vão se casar? Mas a diferença de ida-
: Já está com ciúmes? Vem, vamos conversar com o Koko também.
Ela soltou uma risada, por saber que ele falaria isso. Porque já dizia sem ter voltado no tempo, ou seja, ele era exatamente o mesmo e sem nada de diferente. Com a mão que segurava, o trouxe pro lado de fora - onde os dois outros estavam já se engalfinhado em uma discussão boba.

: Draken e Koko brigam o tempo todo, se acostume.
Ela soltou outra risada baixa, ele franziu o cenho. Era estranho que, na primeira linha do tempo, eles mal se conheciam. Estavam sentados no sofá da loja, cada um virado pro lado, com bicos enormes e braços cruzados feito duas crianças birrentas.

: Urrhm, Hajime.
Ela fingiu uma tosse para chamar atenção de seu noivo, que se virou para ela e concordou com a cabeça ao ver Seishu ali - o que o fez se levantar e segurar no ombro do amigo para voltar para o quarto, possivelmente para conversarem sobre algo. Draken olhou de canto e trancou o maxilar com seu ciúmes exagerado, mas a loira sentou ao seu lado.

: Homens e seus ciúmes.
Ela revirou os olhos e sorriu, o que fez o tatuado também soltar uma risada da reação dela e se distrair. Os dois não tão muito próximos quanto deveriam, mas ele sabia que Akane era alguém extremamente agradável e com um coração muito bom - era o total contrário do moreno da linguinha. Talvez por isso que dava certo.

: Então, te devo explicações... Da nossa história.
Aquilo fez o Seishu arrepiar um pouco, talvez pelo medo do que tinha acontecido naquele segmento temporal. Fitou os olhos escuros dele e percebeu que tudo que já tinha sentido por ele não era nada, além de amizade.

É claro que eles se beijaram e dormiram na mesma cama, mas isso não significava que o amava e queria morrer ao seu lado - que queria transar com ele ou ter filhos. Era simplesmente passado.

: Bem, nessa linha do tempo eu não sou um gangster, mas a gente namorou por uns meses... Quando a Akane foi fazer faculdade em outra cidade.
Ambos foram caminhando até se sentarem um de frente pro outro na cama. O moreno ia explicando e certas partes nem sequer impressionavam muito o Seishu, por já estar meio óbvio que isso ia acontecer - ele nunca superou Akane e agora que estava viva isso era bem mais claro. A amava, de verdade.

: E descobri que eu não... Curto... Sexo com homens e era completamente doido pela Akane, então você terminou comigo. Agora a gente continua melhor amigo, mesmo eu odiando a presença do Draken... Você e sua irmã são muito próximos e eu quero que você seja meu padrinho de casamento.

: Meu deus é tanta informação...
O loiro colocou a mão na cabeça, sentindo uma pontada breve com todos aqueles fatos. Coisas que ele deveria ter vivido mas não esteve ali com eles, perdeu tudo aquilo. Mas sentiu a mão do amigo sobre a dele, curvou o olhar até Hajime devagar e observou seu sorriso reconfortante.

: Sei que é muito, você pode pensar sobre, sem pressa...

: Sei que é muito, você pode pensar sobre, sem pressa

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𖠵⃕⁖ Continua...
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Deal ❜ 𝖨𝗇𝗎𝗂 + 𝖣𝗋𝖺𝗄𝖾𝗇. Onde histórias criam vida. Descubra agora