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Em um susto, Inui acordou com falta de ar de um pesadelo que não pôde se recordar

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Em um susto, Inui acordou com falta de ar de um pesadelo que não pôde se recordar. Estava deitado em sua cama, tudo estava em ordem e no lugar que costumava a ficar. O loiro colocou a mão na cabeça sentindo algumas pontadas e foi exatamente nesse momento, que tudo do dia anterior veio a tona em sua mente, de uma vez, sem ter dó de como ele iria lidar com tanta informação.

: Droga...
Seu cenho se franziu e falou baixo - para si -, sem querer ter que lidar com aquilo agora. O outro sempre esquecia de tudo que aconteceu no outro dia, não era? Talvez dessa vez fosse a mesma coisa como sempre. Seu corpo foi em direção ao banheiro com certa urgência de mijar urgente. Depois de tanto álcool.

Lá ele passou bons segundos se arrumando como queria e fazendo o que já era de costume no período de manhã, de trabalho. Assim que terminou, banho, dentes, cabelo e todo o resto, conseguiu se lembrar detalhadamente de como foi o beijo com o amigo na noite anterior, todos os mínimos detalhes de como foi experimentar aqueles lábios. A voz que dizia baixo:

Você me quer.

Sabia que estava ainda mais fodidamente apaixonado. Mas deixou tudo de lado e foi em direção a mais um dia trabalho com o amigo que conhecia a uns anos, nada demais, né? Comeu algo rapidinho de sua geladeira, junto com um energético que já estava ali fazia alguns dias em uma garrafa grande. Porém, alguém bateu em sua porta e ele se levantou.

: Inui!?
Era a voz de Yun, que ia entrando no recinto calma e serena. Encarou o rosto do da cicatriz com aquele sorriso encantador que tinha, porque era tão perfeita? Sem mais delongas, o jovem também elevou os lábios por pura educação - mas permaneceu calado. Qual era a dificuldade deles de bater na porta?

: Então... Queria te pedir desculpa no nome do Draken e no meu...
Ela parecia meio sem jeito, com um pouco de vergonha. Mas deveria sim, depois de que fez e a forma. Os olhos dela vagavam no lugar sem se concentrar por completo no loiro, que no momento, só afirmava com a cabeça.

: Eu tava devendo uma para ele... Mas a gente nunca teve nada, nada mesmo.
A mulher balançou as mãos na frente do corpo e aumentou um pouco a voz e o fitou meio fixamente ao afirmar com propriedade. Seishu ainda duvidava um pouco disso por ela ser extremamente gostosa e atraente - o tipo certinho do outro loiro safado.

: Como vocês...?
: Bem, nós fizemos barulhos com as mãos e eu gemi...
Yun ficou completamente vermelha, da cabeça aos pés e sua voz se tornou quase inaudível. Não conseguia olhar pro loiro direito. E isso fez Inui voltar em suas memórias e perceber que no dia seguinte ao acontecimento - ela estava sempre corada e batia na mão e braço dele diversas vezes. Não estava agindo como boba ou pick me girl, so não estava tão confortável assim com toda aquela encenação interminável.

: Draken fez você passar por isso... Que vagabundo.
O da cicatriz negou com a cabeça e acabou desviando o olhar para outro canto também, mesmo com a voz em um tom neutro. Simplesmente por estar um pouco incomodado com ela toda envergonhada e desconfortável na sua frente. Com a maneira dela de agir, agora acreditava realmente que, talvez, aqueles dois não tivessem tido nada.

: Ele é, mas olha, gosta bastante de você... Só tem um pouco dificuldade de lidar com essas coisas, desde a morte da Emma.
Inui nem sabia quem era a Sano. Tudo bem que lembrava de algumas meninas do período de gangue, mas não fazia ideia de quem era quem e o que aconteceu exatamente com ela. Todavia, talvez explicasse o porquê do tatuado nunca mais namorar e cair na gandaia sem se apegar -até agora. O loiro se aproximou dela, até ficar em uma proximidade um pouco esquisita.

: E você tem algum tipo de interesse nele?
Com os olhos azuis cerrados na direção da garota, a pergunta veio em um tom assustador - sussurro baixo e ameaçador. Não era a intenção dele, porém acabou saindo meio creep. A mulher entre abriu os lábios e engoliu seco ao mira-lo de um jeito um pouco diferente da neutralidade que costumava a aparentar. Com certeza descreveria com todas as letras que que estava amedrontada pela pergunta.

: Claro que n-não.
Afirmou sem os escândalos que teria feito anteriormente, apenas séria, com um gagueira pelo nervosismo daquela intimidação - os olhos colados nos do Seishu. Porém, um sorriso de lado veio, simpático. Foi a última coisa que a mulher disse, o loiro concordou um pouco incrédulo e a ruiva foi-se embora com palavras de despedidas e um pedido de perdão pelo incômodo. Tremendo.

E o da cicatriz foi, em direção ao lugar que mais ficava em Shibuya.

De primeira, não viu o tatuado. Mas assim que virou o corpo estava em um pequeno sofá que tinham pros convidados, tomando café tranquilamente, seus olhos desviaram pro outro exatamente naquele momento. Choque de pupilas. Inui sentiu seu corpo gelar por inteiro, sensações da noite anterior atingiram com toda força e o deixaram sem reação.

Porém, diante do silêncio, alguém teria que falar.

: Porque a loja não 'tá aberta?
Perguntou ao vê-las fechadas na parte da frente, enquanto se aproximava bem devagar dele, engolindo seco algumas vezes. Draken estava ali, tão neutro com sua xícara, chegava a ser estranho, mas seus lábios logo falariam. Não conseguia ficar calado por muito tempo.

: Não vamos trabalhar hoje... Vou te levar em um lugar.
O maior se levantou e pegou seu casaco que estava ali mesmo no acolchoado e começou a ir até sua moto em um passo ritmado. Inui ainda confuso, ficou alguns segundos ainda com a sobrancelha franzida e com uma confusão enrome no rosto, sem se mover. Porém logo foi em direção a moto também, do lado de fora da loja.

Ryuguji não disse nada, só entregou para ele o capacete e começou a colocar o seu também, ajeitando ambos os corpos para poder subir no veículo. O da cicatriz não conseguia se expressar, mas ainda sim, se fosse para fazer algo com ele não iria se revoltar ou negar. Queria um tempo do lado do trançado, fora daquele ambiente fechado do trabalho.

𖠵⃕⁖ Continua

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Deal ❜ 𝖨𝗇𝗎𝗂 + 𝖣𝗋𝖺𝗄𝖾𝗇. Onde histórias criam vida. Descubra agora