CAPÍTULO II

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VOCÊ ME ENTENDE?

Eu e Bill estávamos sentados na área da praia, aproveitando a brisa do mar. Vimos Tom chegando com as malas do hotel. Ele parecia cansado, então fomos ajudá-lo.

- aí Deus, quer ajuda tom? - pergunto me levantando - claro que você quer, né! - vou em direção ao Tom

- meu Deus - Bill diz rindo - eu sabia que você iria trazer minhas coisas - Bill fala debochando - eu falei

- vai se fuder Bill - Tom diz fazendo cara de cansaço - ME AJUDA PORRA!

- espera caralho! - Bill diz pegando suas malas - aí cansei...

- Já? Meu Deus Bill, mal encostou nas malas - falo rindo enquanto ajudo Tom com as malas - vamos pegar o carro lá no estacionamento!

- tudo bem! E longe? - Tom pergunta cansado - tô exausto...

- não é não! - respondo com um sorriso - fica tranquilo.

Depois de ajudarmos Tom com as malas, caminhamos até o estacionamento para pegar meu carro. Eu estava ansiosa para chegar em casa, tomar um banho quente e relaxar depois de um dia exaustivo e tenso.

No caminho, Tom não conseguia parar de agradecer pela ajuda. "Muito obrigado!", ele e Bill diziam repetidamente. Eu apenas sorria e dizia que não tinha problema, que era um prazer ajudá-los!

Finalmente chegamos ao estacionamento e eu destravei meu carro. Tom jogou as malas no porta-malas e Bill entrou no banco do passageiro e Tom nos bancos de trás. Liguei o motor e comecei a dirigir em direção ao meu apartamento.

- se não fosse você, sério, não sei como eu e Bill estaríamos - Tom diz grato - muito obrigada! Mesmo.

- ele tem razão! Você foi um anjo que desceu do céu para nós ajudar. - Bill diz concordando com Tom e dando um sorriso.

- ah meninos - falo sem graça com um sorriso bobo - o mínimo que eu poderia fazer!

- mínimo? PÔ - Bill diz com um sorriso surpreso - se isso é o mínimo...

- meu Deus, isso não é mínimo NÃO! - Tom diz rindo - vai muito além disso.

- aah, vocês são fofos! - falo com um sorriso simpático estampado no rosto.

Depois de um tempinho, eu comecei a dirigir o carro e da umas olhadas rápidas para Tom pelo retrovisor. Seus olhos me encaravam de forma intensa, quase como se ele pudesse ver através de mim. Eu podia sentir seu olhar "caloroso" em mim, mas fingi não perceber.

Enquanto dirigia, eu tentava ignorar seus olhares tensos e manter a conversa casual. Mas, a cada vez que eu olhava para ele, sentia meu coração bater mais forte. Bill ao perceber minha situação (tensa) ficou com uma vontade imensa de rir.

- quer rir de que Bill? - pergunto concentrada na estrada - oque ouve?

- vocês! - Bill diz segurando os risos.

- vocês quem? - Tom pergunta confuso - fala?

- vocês, Tom e Sn - Bill responde - vocês estão quase se comendo pelo retrovisor - Bill não aguento e caiu na gargalhada.

- que? Nada a ver - me faço de desentendida - da onde tirou isso Bill?

- tá meio óbvio isso! Só olhar para o retrovisor agora mesmo - Bill inclina sua cabeça em direção ao retrovisor.

Quando eu olho o retrovisor, lá estava Tom me comendo pelo olhar! Mas, mais uma me fiz de desentendida.

- não entendi! Normal - falo sendo sonsa - normal...

𝗣𝗔𝗜𝗡 𝗢𝗙 𝗟𝗢𝗩𝗘 - 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora