1933.

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¤Acradecimentos.

Para todos aqueles que querem conhecer a morte antes do seu prazo.


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Morte on~

As almas pediam minha ajuda elas agarravam-se na Barra da minha túnica, em 1933 eu comecei a trabalhar dobrado, não que eu me importe afinal eu não me canso de ver eles se rastejando em minha direção.
Em 1934 em uma estação de trem logo no centro da Alemanha foi onde tudo começo.
A neve caia em seus ombros branco e osudo, logo ali perto eu tinha que buscar alguém, um ser imundo que quis morrer antes do previsto.

-Não fique assim ela vai vim nos buscar. - Diz aconchegando sua mão na cabeça do menino.

Essa foi a primeira vez que a vi.

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Becca on~

Aquela noite estava tão gelada, ver Bryan na quele estado partia meu coração.

-Não fique assim ela vai vim nos buscar
- Digo afundando minha mão no cabelo dele.

Eu estava tentando convencer mais a mim mesmos do que ele.O tempo passava e sempre vinha o vento frio chelado e podre, as mãos de Bryan estavam avermelhadas por conta do frio,seus ossos tão amostra a olho nu quando os de uma caveira.
Ao nosso lado uma multidão de moradores de rua, alguém deve ter sofrido um acidente.

-Becca mike? - Diz um homem que estava a nossa frente, ele cheirava a planta, um rico...talvez.

-Quem pergunta? - Pude ver um sorriso de lado na boca do homem de terno.

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Morte on ~

Ao passar por ela a garota se arrepia e o pequeno? Foi a primeira que ele me viu, seus olhos arregalados de medo, ha! o cheiro de pureza e insatisfação.

-Quem e você monstro?

Diz um velhote com uma arma na cabeça, mostro...amo esses apelidos que esses porcos imundos me dão. Odeio ter que adiantar o meu trabalho.
Minha mão passa em sua testa que o faz gritar de dor, fazendo uma multidão aparecer e querer ver esse verme morrer, a ponta dos meus dedos descem até a boca que o faz cuspir sangue.

-Porfavor....

Porfavor? Esse nojento ainda me pede porfavor ? Mas que arrogância, minha mão desce até seu coração, infarto, nada melhor do que uma morte por causa natural porém, lenta.
Sua alma agitada acaba rasgando um pedaço da minha túnica, os outros humanos estavam apenas olhando uma casca vazia estirada no chão ensanguentada.
O ano de 1934 foi difícil para os ateus e refugiados, mortos em batalha, hum~ batalhas adoro, o cheiro de medo, sangue e adrenalina.

Enquanto eu vagava, minha mente escutava os susuros do mortos,mas um me deixou bem curioso.

-Matar....m...Bec....Becca

Essa alma podre não parava de falar de uma tal Becca, essa alma agressiva e possessiva, nojo.
As ruas da Alemanha não tinha mais ninguém, apenas a dor, o sofrimento, medo e angústia... apenas eu passando, a única vagando.

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Becca on~

-Ela disse que vinha nos buscar Becca.

E essa foi a última frase de Bryan, o homem te terno nos deu o aviso que iríamos para uma casa de crianças e adolescentes sem teto, ela mentiu, aquela vagabunda, ela falo que iríamos ser uma família, eu não me importo mas ele...ele e só uma criança.
E na quele momento meu mundo acabou, quando ele caiu do Banco do trem na minha frente e começou a chorar.
O homem de terno me pega no colo, me tirando na cabine onde foi a última vez que o vi, 04 De abril de 19934, no gabinete 84 onde nossos olhos se viram pela última vez.
Muitos médicos em volta do corpo do meu pequeno, que estava estirado no chão, uma sombra tão preta quanto o vazio, era um preto denso, sua presença fazia todos estremecer menos a mim, não seria a primeira vez que eu a via.

E mais uma vez eu digo olá a dona morte.

-Becca ele não resistiu, mas teve uma morte rápida.

Um sorriso foi plantado em meu rosto,obrigado, ele morreu rápido sem dor.

-Quero ve-lô.

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Morte on~

E na cabine 84 uma alma doce me pediu algo peculiar.

-Cuida da Flora...

Flora em suas memórias sua irmã.
Ao receber a notícia sua irmã, sorri, senta ao lado do corpo do jovem.

-Desgraçado você ganhou a aposta.

Aposta? Esses dois...

Ela olhava tudo a sua volta, procurava oque ? Em seus olhos nem uma lágrima e nem um remorso, apenas um sorriso no canto dos lábios, essa humana e interessante.

-Obrigada, pela morte rápida. - Diz a garota ao meu lado.

Não que ela podia me ver, mas seu corpo mostrava que me sentia perto, um humano agradecendo a morte?.

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-Intefiriu na morte de alguém. - Diz ele severamente.

-Sim.

-E porque?

-Nao sei senhor.

Ele me criou para ver pessoas morrendo e trazer as almas ruim a ele, meu trabalho e isso.

- Seu trabalho e trazer almas e não ter compaixão.

Ele tem razão, eu não tenho compaixão, eu não tenho nem um coração. Esse demônio faz o favor de lembrar que sou um mero nada...., esses dois ( o cara lá se cima e o demônio ) me criaram para sua fazenda de formiga, eu sou o verme diz o demônio, você e minha borboleta diz o cara lá de cima.
Faço papel diferentes.

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Becca on~

-Como assim o menino morreu ? - Diz a diretora do orfanato.

-Dona a senhora não sabe oque e morte? - Ela ela me olha com um olhar de fúria.

-É claro que eu sei Becca. Agora fecha essa boca.

-Então saberia que ela vem quando ela quer, de me se der licença vou pegar minhas malas.

Essa mulher, ela deveria morrer da pior forma possível.
E mas uma vez Aqui, meu suspiro sai mais como um peso do que um alívio, esse lugar é uma droga, o mundo e uma merda, mas ta divertido....

Dona morte se você está me escutando, sua filha puta você não vai me levar nem tão cedo.

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Morte on~

Muitas almas gritando e outras sussurrando perdão, cada sonho desperdiçado, uma mas delicioso que o outro.

"Dona morte se você está me escutando, sua filha da puta você não me levar nem tao cedo"

Não pude negar surpresa,humana tola e podre.

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E foi nesse momento que dona morte sorriu, um sorriso gélido e verdadeiro.

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