Contos De Terror.

A mulher de olhos brancos.

Becca~

-Ei - sinto uma não gelada em meu ombros.

Dei uma espiada a minha volta e apenas havia escuridão, já sabia oque se tratava.

-Oque você quer. - Digo a ele sem olhar.

-Você adormeceu no chão do cemitério.

-Preocupado? - Um minuto de silêncio.

-Se você morrer antes desse 120 dias o mundo não vai acabar, então é  melhor acordar.

-Porque você mesmo não acaba com o mundo.

-Já tentei criança tola.

-E se... e seu desistir... - Digo tentando fugir dos pensamentos.

-A pessoa que você mais ama vai morrer. - Vejo um sorriso em seu rosto, aquele sorriso cínico.

-Não me conto essa parte seu idiota - Digo entre os dentes.

-Faria diferença?

                                     ۩۞۩

Morte~

Esses 120 dias estão sendo a minha tortura, não que eu sinta dor.
Não ela sentir dor e um trabalho difícil, a ter que vê-la e pior ainda.

-Então? - Diz a mulher de olhos brancos.

-Então oque? 

-Vai acabar com esse mundo? - Diz ele sem olhar para mim.

-Sim.

-Então farei de tudo... - ele da alguns passos para longe de mim - Essa humana está bem próxima de você não acha?

-Só o suficiente.

-Acho que ela está te ensinando muitas coisas.

-... - silêncio da minha parte.

-Compaixão talvez.

-Eu não sou humano, sou incapaz de sentir qualquer emoção.

-Deus sabe de tudo minha borboletinha - ele vem até vim - Eu só finjo que não sei.

               
                                    ۩۞۩

Becca~

Eu to andando na rua sozinha a um tempo, imaginando que se ele estivesse aqui....seria mais fácil, mas eu vou te ver irmão, vamos esta juntos logo.

-Moça Boa noite, onde eu pego o ônibus para o centro?

-É esse aqui moça. - a senhora não dá sinal para o ônibus.

-Acho que perdi, ah não tem problema. - A mulher olha em meus olhos - Sempre tem uma solução minha menina, mesmo que não pareça, todos nos precisamos de compania, até mesmo quem diz que não.

Sinto uma mão gelado em meu ombro, morte? Sim e ela.

-Ei criança tola vamos para casa.

Quando olha para trás, da onde veio a voz, vejo um homem de terno preto, sua era tão branca que quase era transparente, seu olhos tão pretos quanto os seus cabelos.

-Acho que esse é meu ônibus. - A senhora sobe no transporte e antes de ele partir vejo seus olhos....brancos

Sinto uma dor enorme que me faz cair no chão,  tento olhar para cima mas não consigo.

-Peça.

-Oque? - Digo entre os gemidos de dor.

-O fim do mundo.

-Porfavor me aJuda - E por um breve momento vejo seus olhos, tão frios no que no dia que conheci.

-Peça agora.

Eu ja não enxergava nada, minha visão estava ficando Preta, minha respiração estava oscilando....e por fim a dor acaba.

-Quero ir entenda criança burra - Diz ele dando um passo para frente - Eu não sou legal, estive sendo muito paciente com você.

-Você é um mostro - Digo me levantando.

-Sim.

-Sem compaixão - antes que eu percebe-se minha mão foi ao rosto dele.

-Eu não sou humano, eu não morri, não como e não tenho sentimento. - O tapa que dei fez ele abrir um sorriso.

-Já que você não e humano, não morre não come e nem sente dor. - Digo olhando para o homem que está a minha frente. - Eu vou amar você.

-Me amar é idiotice, ninguém nunca conseguiu me amar. - Diz ele com um sorriso no rosto.

-Eu vou te amar porque eu preciso. - ele chega perto de mim.

-Então vamos começar por onde? - Diz ele com um sorriso de canto - Pelo beijo?

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Morte~

Aquela velha!! Ele estava se metendo, oque será que ele queria com Becca...."Então eu vou fazer de tudo" foi isso oque ele quis dizer.
Os mortos estavam cada vez mais intrigante.
Dessa vez o meu trabalho era em um bar. O bar estava cheirando a morto, o lugar era podre com fungos em todos os lados, os copos de cerveja estavam quebrado e lascados, as mesas caida ao chão, aranhas e ratos faziam sua presença no lubar. Em meio a esta condição a uma mulher com o corpo de um bebê recém nascido.

-Está na hora.

-Estava te esperando. - Diz a mulher entre lágrimas e soluços.

-Vamos.

Pego sua mão e tiro sua alma da quele lugar, seu corpo ficou ali abraçado com a criança, não que eu seja legal, mas ela esperou seu tempo, e eu tolero os humanos que são assim.
A alma da mulher foi levada a "ele", a mulher de olhos brancos pega a mão da moça que ali no Paraíso ela se encontra com seu bebê.

-Eu te amo meu filho. -Diz a mulher agarrada ao bebê.

Amor ainda uma palavra desconhecida para mim, essa simples palavra que os humanos tanto gostam, e um ponto de interrogação para mim. "Então eu vou te amar" Essa garota é maluca.

-Viu você teve compaixão. - Diz ele.

Eu sou a morte não tem como eu ter qualquer emoção....

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Becca on~

E vida não é um conto de fadas, e posso garantir que ser "amiga" da morte não é legal.
"Pelo beijo?" Depois essa frase idiota ele virou as costas e foi embora, a dona morte consegue ser igual uma criança birrenta...."Todos merecemos amor" oque será que aquela senhora queria dizer com isso.

-Então você vai Becca? 

-Onde?

-Você não esta escutando? - A garota de cabelos enrrolados se irritou. - Na praia.

-Não sei se posso.

-Ela mora em um orfanato. - Diz o Moreno para  a garota - Ela não pode sair.

A vida é muito estranha mesmo, a dois anos atrás eu estava feliz, e a um ano eu só tinha ele é também estava feliz e agora eu só tenho a mim...que não e muita coisa.
Chegando ao orfanato o nosso lençol que servia como cama ja estava pronto para todos.

-Hora de dormir crianças.

E na quela noite queria saber onde ele estava...se estava pegando almas ruins ou boas.
Será que ele viria Hoje? Ou não?  Quem era aquela mulher de olhos brancos, eu tenho tantas perguntas.
Ei dona morte se você estiver me escutando, tenho uma coisa para te contar....

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Morte~

"Ei dona morte se você estiver me escutando tenho uma coisa para te contar..."

-Eu estou sempre te escutando criança tola - Digo vendo ela lentamente cair no sono.