Capítulo 2

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Demorei, entretanto voltei, um capitulo que considero grande, espero que gostem dele, já estou escrevendo o próximo e espero terminar logo para entrega-los uma boa historia, aproveitem a leitura e perdão por erros ortográficos.

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-Casamento?- o esverdeado falou sentindo o desespero o percorrer, sabia que algum momento seu pai faria algo assim, visto que casou suas irmãs mais velhas, porém não imaginava que o pai casaria a mais nova tão cedo, o desespero aumentou e passou a chorar junto da irmã a acolhendo em um forte abraço. - Maninha!


Um tempo se passou, Izuku tentou falar com o pai, o implorou para que ele mudasse de ideia, mas a única coisa que ocorreu foi o mesmo de sempre, seu pai pegou o cinto o retirando da calça e bateu no esverdeado até sua camisa que um dia já havia sido branca e agora se encontrava amarela, se rasgar e o sangue de suas antigas cicatrizes se abrirem, outras se formarem e o sangue pinga enquanto sentia a dor insuportável e se controlava para aguentar e não desmaiar pela dor.

Agora se encontrava arrumando suas coisas, visto que por uma "bondade" que o pai o forneceu, ele iria como funcionário, para casa onde sua irmã moraria com o marido, saber desse fato, fazia com que se sentisse torturado, sua irmã mais nova se casaria e não conseguiu fazer nada para impedir, mas ao mesmo tempo pensava diversas vezes em procedimentos que poderiam mudar a situação, nem que perdesse a vida ajudaria sua irmã a se livrar disso. Ao terminar de arrumar todas as caixas passou a levar para o carro, por mais que fosse da família, era proibido de fica no mesmo carro da família, fazendo assim com que fosse junto dos novos empregados que haviam sido designados, conhecia alguns, mas não eram de conversa, seu pai havia proibido qualquer funcionário a conversa com o esverdeado. Antes ele tinha amigos dentro de casa, filhos de outras empregadas, vizinhos que as vezes passavam pelo jardim onde o mesmo cuidava, mas sempre que seu pai o via com um único sorriso ele era espancado, as empregadas com filhos eram demitidas, as empregadas que sorriam pra ele eram expulsas, tudo para o manter afastado e culpa-lo por nascer da maneira que nasceu.
Chegaram depois de uma viagem de 4 horas, foi uma viagem longa e cansativa, mas agora que seria cansativo ter que tirar todas as bagagens e preparar a casa, os empregados estavam cansados e reclamavam sobre isso, não se preocupavam com Izuku está ali, a maioria sabia que ele e nada eram a mesma coisa, suspeitaram e saíram do carro passando a carregar as bagagens 0para dentro de casa. O esverdeado pegou suas malas, que eram menos de 3 pequenas com pouquíssimas roupas e bem materiais dentro, passando a ir ao quarto que se acomodaria, como sempre o último e mais pequeno da casa, visto que foi criado mais afastado de todos. Ao termina de arrumar o quarto e deixa-lo de uma maneira mais aconchegante, depois de uma faxina é claro visto que estava empoeirado o que acreditava que havia sido de propósito ao perceber que todos os outros quartos e toda casa em si estava limpa pelos empregados do futuro "marido" de sua irmã. Pensar nisso lhe dava aflição e nojo, imaginava ele como um homem velho e nojento que havia oferecido muita coisa para casasse com uma criança. Deitou-se na cama respirando fundo, tentando pensar no que poderia fazer, observou o pequeno quarto com a cama de solteiro que mesmo sendo pequena roubava todo espaço do lugar e só, ali não havia janelas, assim como o antigo quarto, isso o frustrava, mas ja estava acostumado.

-Quem quer que seja esse homem, ele deve se igual ao papai... Então, vou fazer a vida dele um inferno igual a do papai, serei o monstro que ele sempre desejou. - sorriu ao terminar de falar, respirou fundo novamente.

Juntos até a próxima vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora