Capítulo 4

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----Olha quem voltou...
Sei que demorei e muitos podem ter me xingado por isso, eu compreendo, mas ao menos voltei.
Preparem os lencinhos que esse capitulo esta um pouco triste.
Avisando que não me responsabilizo sobre pagar terapia de ninguém, sou pobre.---

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O outro passou a seca as lágrimas do loiro e o abraçou, não tinha respostas pra aquela pergunta, não sabia como poderia ter, em toda sua vida nunca se preocupou em buscar uma felicidade pra si mesmo, sempre foi outros a frente, sempre foi sua irmã a frente apenas o abraçou tentando o confortar.O esverdeado se encontrava plantando algumas flores eram lindas rosas vermelhas, nem se deu conta quando o loiro apareceu com seu sorriso belo nos lábios, sorriu também ao vê-lo, terminou o que estava fazendo e passou a observa-lo.

-Precisa de algo senhor?

Ele concordou ainda com o sorriso bobo nos lábios.

-Preciso que me ajude no armazém, me acompanhe, por favor.

O outro concordou deixando tudo para trás, o seguindo ao chegar o armazém estava escuro, ficou mais ainda quando o loiro fechou a porta deixando ambos sozinhos no escuro, nem conseguiu raciocinar quando foi puxado para um beijo pelo mais alto, mas ao se dar contar apenas prosseguiu.Já havia se passado alguns meses desde as declarações espontâneas, nenhum tinha respostas para o que fossem fazer, decidiram por terem o relacionamento escondido, às vezes se encontravam na madrugada e iam um ao quarto do outro, às vezes era de manhã quando os funcionários tomavam café todos juntos, algumas trocas de olhares durante a rotina, alguns toques quando o esverdeado era solicitado para algo em seu escritório, agora no armazém sozinhos e no escuro, sempre davam um jeito de se encontrarem e trocarem carícias, sendo contato com as mãos, abraços e até um beijo como agora faziam.O loiro prosseguiu com o beijo até a faltar de ar se presente e se afastou respirando fundo, sentia o coração disparar por finalmente está perto do homem que amava, já estava cansado da rotina cansativa.

-Você está mesmo ficando louco Katsuki. - Falou em um sussurro ainda respirando fundo tentando se recompor.

O outro soltou uma risada baixa. - Eu estava com muitas saudades de sua boca, já faz quatros dias, o máximo que conseguimos fazer foi tocar um na mão do outro, parecem que estão nos seguindo.

-Eu também percebi isso, acham que estão suspeitando? Precisamos se mais frios um com o outro, precisamos sair daqui logo.

O loiro negou acendendo as luzes do armazém. - Não posso fingir algo que não é real, não aguento mais, eu já finjo todo dia, na frente dos funcionários, dos nossos pais, das pessoas, eu não aguento mais eu quero poder abraça você em qualquer lugar, dormir com você em um quarto sem ter preocupações de alguém invadir nosso quarto à noite ou de sermos mortos! Eu não aguento mais Izuku!

O esverdeado concordou, ele não aguentava mais também, mas o que poderia fazer? Essa era a realidade que tinham, caso fizessem uma única demonstração de afeto sobre o outro poderiam morrer enforcados.

-Eu sei, eu também quero, também desejo a possibilidade de algum lugar pode dizer bem alto e claro o tanto que lhe amo, mas isso não é possível! Nossa realidade é cruel sim, mas é a realidade da vida, por mais que nos amamos não podemos demostrar isso sem as consequências, não deveríamos ter nem ao menos essa conversa.

Juntos até a próxima vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora