Costumam dizer que quem é vivo sempre voltar. Bem, aqui estou eu, tentei voltar antes, mas deu só hoje, mais um capitulo para o primeiro dia do mês.
Sem mais enrolações já que não gosto, boa leitura e espero que gostem.
Saiu fechando a porta, ficou escorado na parede imaginando se o loiro faria algo naquela noite, passou a esperar para ver o que poderia acontecer, não confiava no loiro, via o mesmo como uma ameaça e não seria aqueles gestos estranhos e aquelas palavras que fariam ele mudar de opinião, seu objetivo era manter sua irmã bem e protegida e faria isso custe o que custar.
Sem perceber acabou pegando no sono, não percebeu quando o loiro passava pelo corredor em buscar de água, quando ele o encarou e o pegou no colo.
-Onde será que fica seu quarto em?
Sua voz saia baixa, estranhou o fato dele está ali, "será que ele tem um quarto?" Perguntou a si mesmo, o garoto tinha sua mesma idade, entretanto era mais baixo e tinha essa cicatriz peculiar, sem perceber passou a encara-la novamente, achava ela bonita, achava o jovem bonito, vendo que o lê não acordaria tão cedo e que não saberia onde o deixar para dormir, resolveu o levar para seus aposentos, entrou no quarto com cuidado deitando o esverdeado na cama, o cobriu com o coberto, forrou o tapete de seu quarto com outro coberto e pegou um dos travesseiros passando a observar a janela que se encontrava aberta com um lindo céu estrelado, sorriu a observando e acabou por dormir.
Na outra manhã acordou com o sol invadindo seu quarto, sentia um pouco de dores as costas, mas se espreguiçou reparando que o cunhado ainda dormia tranquilamente em sua cama, se aproximou dele, não sabia se deveria acorda-lo, ou não, resolveu por deixá-lo dormir e se direcionou para fora do quarto.
Acabou por encontrar alguns dos empregados e sempre realizava uma referência a todos visto, que eram mais velhos que si.
Ao chegar na cozinha pegou um copo de água e olhou alguns dos criados, olhava especificamente uma senhora que a lembrava sua verdadeira mãe de criação. A senhora percebeu o olhar sobre si e abaixou a cabeça quase que indo ao chão, só não conseguindo devido as fortes dores nas costas por conta da idade já avançada, deveria ter por volta de 55 a 60 anos.
-Não precisa disso senhora! - Deixou o copo de lado se aproximando e ajudando ela a se levantar. - Não faça mais isso, por favor, a senhora pode se ferir desta maneira.
-Perdão pelo trabalho meu senhor, irei voltar aos meus afazeres. - sua voz era calma, mas também rouca, quase não conseguia falar.
Katsuki se manteve sem saber o que falar, apenas a soltou e concordou, observou algumas pessoas que cuidavam do café da manhã, deu um curto "bom dia" para todos se retirando e voltando para seu quarto, ao abrir a porta percebeu que o esverdeado não se encontrava mais, ficou um pouco para baixo por ele ter saído sem ao menos ambos poderem conversar.
Sua tristeza acabou rápido quando foi empurrado pra cama, percebendo que Izuku se encontrava segurando uma faca afiada a colocando em seu pescoço, enquanto se manteve em cima de si de maneira ameaçadora, o loiro se manteve calado, sentia o desesperos percorrendo todo seu corpo, se perguntava o que estava acontecendo.
-Por que, me trouxe para cá? O que você quer de mim? Por que, está me tratando bem, se você mentir será a última mentira da sua vida pois te matarei hoje mesmo! - Sua voz era ameaçadora, causou arrepios no loiro.
-Estava voltando da cozinha, havia ido beber água, você estava praticamente deitado no chão e estava uma madrugada fria, não sabia onde você dormia, eu só queria que dormisse em um lugar quente e confortável, eu não quero nada de você, nem de sua irmã se é isso que lhe preocupa.
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Juntos até a próxima vida
FanfictionCaro leitor(a), você acredita em vida pós-morte? Acredita em reencarnação? Acreditar em destino? Essa história se baseia nisso, um romance visto como errado e até proibido, mas lindo, entretanto como tudo na vida cheio de caminhos perigosos e comp...