Calçada

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Do pouco que sobrou
Do pouquíssimo pó do qual surgi
Impactou lentamente minha forma de apreciar a vida.
Foram tantas mágoas daquela vila...
Nem quero lembrar!
Assim começou
Sentado na calçada
Ensaiando uma nova desculpa
Com a sorte nos desenhos dos olhos
Sem prevenção
Das ameaças ou concelhos dos pais
O medo está em qualquer esquina
Eu sei que dela estou aliada
Mas perdemos a sorte
Em qualquer calçada..

Kássya Fernanda

Amálgama PoéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora