Capítulo 12

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Capítulo Doze

Tom saiu de seu guarda-roupa e balançou a cabeça ao ver que Harry ainda estava sentado na beira da cama, olhando para ele de uma forma taciturna. "Harry, este é um assunto que precisa ser resolvido imediatamente. Esta viagem não pode ser adiada." Harry estreitou os olhos, mas permaneceu quieto. "Eu sei que acabamos de nos casar... eu juro te compensar." Harry fez uma careta agora. "Você realmente acha que eu quero te deixar esta manhã?" ele perguntou exasperado. Pelo menos desta vez Harry não parecia tão violento. Ele não estava olhando; em vez disso, sua expressão era meio monótona.

Tom se moveu para ficar na frente dele e colocou seu jovem marido de pé. Abaixando a cabeça, ele deu um beijo apenas para que Harry desviasse o olhar. Tom não se deixou intimidar e colocou seus lábios acima da curva da bochecha de Harry. "Você sabe que eu te amo," ele respirou, seus lábios se movendo lentamente para baixo.

"Isso não é justo," Harry finalmente falou, suas palavras saindo sem fôlego, mas ainda assim ele se recusou a encontrar os lábios de Tom, sendo o teimoso grifinório que ele era. Ele se preparou contra a sensação daqueles lábios quentes e firmes descendo até seu pescoço para uma leve sucção na junção entre o pescoço e a clavícula. Estava delicioso ali, pensou Tom, assim como a reação de Harry sempre que ele fazia isso. "Será perigoso?"

Os lábios de Tom pararam em movimento e ele hesitou antes de dizer: "Não, acho que não."

"Você não vai matar os Weasleys, vai?"

Tom suspirou mentalmente. "Não. Vou deixá-los sozinhos para sofrer o resultado da guerra. Eles vão ficar deliciosamente chateados."

Harry finalmente se moveu, sua mão avançando para deslizar sob a única peça de roupa que Tom usava. Um roupão. Seus dedos ágeis envolveram a excitação crescente de Tom. "Você precisa ir agora mesmo?"

"Sim, eu provavelmente deveria-"

Harry apertou e depois acariciou com a quantidade certa de pressão fazendo Tom cerrar os dentes para não gemer alto. Agora, este era um jogo injusto e Harry sabia disso. É claro que Harry sabia disso, e foi por isso que a pequena atrevida caiu de joelhos e abriu o manto de Tom para olhar o pênis inchado de Tom. "Tem certeza que?"

"Agora, quem não está jogando limpo?"

Harry sorriu e arrastou um dedo ao longo da parte inferior do pênis de Tom, lambendo os lábios quando o membro quente pulsou e a respiração de Tom acelerou. "Isso significa que você não quer que eu vá?"

"Quando eu não quis aquela boca ousada em volta de mim?" Tom questionou asperamente enquanto agarrava a parte de trás da cabeça de Harry. Harry sorriu travessamente e mergulhou.

Quando Harry acordou, ele imediatamente amaldiçoou o Lorde das Trevas, sabendo que seu marido havia fugido enquanto ele dormia. Tom fez questão de cansá-lo tanto que ele não seria capaz de fazer mais do que se virar e cair no sono depois de sua última sessão de amor. "Bastardo sorrateiro," Harry murmurou enquanto se sentava, encontrando um bilhete sobre o travesseiro de Tom.

Pegando a carta, ele rapidamente a leu, sua carranca desaparecendo com cada palavra até que ele ficou suspirando com resignação. Ligeiramente amolecido porque o Lorde das Trevas implorou seu perdão e mais uma vez prometeu compensá-lo. E como Harry sabia que Tom cumpriria essa promessa, ele não conseguia encontrar nele para realmente ficar com raiva de Tom. Havia vários avisos na carta para ele se cuidar e ficar seguro, além de informar que suas aulas com Snape começariam no final daquela semana. Seu marido o lembrou de tentar ser civilizado, já que Severus faria o mesmo.

O Coelho Preto (Tomarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora