O Coelho Preto (Tomarry)

Capítulo 17

Capítulo Dezessete

Belial se afastou do Lorde das Trevas e quando Voldemort estava prestes a exigir que ele devolvesse sua linda bunda de volta ao castelo para ser curado, Draco e os gêmeos chegaram. Correndo de volta com olhares preocupados e arrastando com eles meia dúzia de prisioneiros inconscientes sendo levitados atrás.

"Aqui está, senhor," Agni bufou quando ele e seu irmão deixaram os prisioneiros aos pés do Lorde das Trevas. "Mais diversão para você!"

Os gêmeos então se viraram e jogaram os braços ao redor de Belial, agarrando-o com força, aparentemente tão assustados quanto Voldemort quando viram aquela maldição da morte indo direto para o peito de Harry. Depois de um momento de hesitação, Draco se juntou a eles, seu rosto corado de culpa.

"Oi! Saia", Belial riu e tentou empurrá-los para longe com o braço bom. "Estou bem! Ainda respirando. Viu?"

"Vocês três! Saiam agora!" Penth gritou e finalmente percebeu o que estava acontecendo e abriu caminho pela multidão com a ajuda de três vampiros que a conduziam, empurrando os Comensais da Morte para fora de seu caminho. "SAIA DELE!"

Belial respirou profundamente aliviado quando Agni, Rudra e Draco imediatamente fizeram o que ela disse, porque francamente Hermione, sob qualquer nome, poderia ser assustadora quando ela usasse aquela voz. Mas então ele estava sendo estrangulado novamente quando ela jogou os braços em volta do pescoço dele, apertando-o até a morte.

"Merlim!" ela respirou, "Merlin! Eles estavam todos falando sobre como Moody quase derrubou aquele que estava no Ouro com a Maldição da Morte."

"Uma ajudinha aqui", Belial engasgou.

"Ele está ferido, Pentesileia", anunciou Voldemort. Isso funcionou. Penth saltou para trás como se estivesse queimada, seus olhos viajando por ele até pousarem no braço que ele segurava, sua respiração prendendo ao ver o sangue ainda escorrendo pelos dedos brancos e com nós dos dedos.

"Você precisa ser curado agora!" ela gritou para ele. "O que você ainda está fazendo aqui? Vamos!"

Belial sorriu para ela e depois se virou para o Lorde das Trevas. "É melhor irmos então. Não posso me permitir sangrar até a morte, hein?" ele perguntou com um sorriso.

"Eu não acho isso tão divertido," Voldemort murmurou humildemente.

"Certo, bem..." ele olhou para o Lorde das Trevas com expectativa enquanto seus Prateados formavam um grupo atrás dele.

Os olhos vermelhos de Voldemort se estreitaram quando Belial não disse mais nada e ainda assim permaneceu onde estava, encarando-o. "Existe algo que você precisa, Belial?" ele questionou com os dentes cerrados, querendo nada mais do que levar Harry a um maldito curandeiro, já que o fluxo de sangue não parecia estar parando. Mas Belial estava parado ali, drenando sangue, feliz como quiser. Como um verdadeiro idiota.

"Você não vai nos agradecer?" Belial perguntou com um sorriso torto. "Ajudamos extraordinariamente e merecemos agradecimentos. Se não recebermos agradecimentos", ele deu um passo à frente até que seus peitos se tocassem e sussurrou: "Posso não mostrar mais apreço por tudo que você faz. Você odiaria isso, não não é, Lord Voldemort ? Devemos receber agradecimentos."

Dois prateados diretamente atrás dele riram e acenaram com a cabeça enquanto Penth estalou e balançou a cabeça. Belial podia ouvir Voldemort rangendo os dentes. Os Comensais da Morte que os cercavam - pelo menos aqueles que não conheciam a verdadeira identidade de Belial - ficaram em silêncio, imaginando que maldição seu Senhor estava prestes a enviar ao Ouro.