PARTE III

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oi.
(Todo mundo é +18 aqui né? 👀





Clara Albuquerque

A luz amarelada e quente que ambientava aquele quarto, configurava o cenário ideal para aquilo que estávamos prestes a fazer.

Os braços femininos mas firmes me apertavam com força, e ela tinha total domínio do beijo enlouquecedor que trocávamos, extravasando por cada canto daquele cômodo a áurea sexual que alí imperava.

Sua língua ávida e faminta deslizava sobre a minha com uma destreza que me fazia desejar que ela fizesse o mesmo entre minhas pernas, que já escorria de tanto tesão.

Ela me beijava de forma tão avassaladora, que eu malmente respirava, mas para mim, naquele momento, o ar não parecia ser tão necessário quanto aquele beijo.

Destinou suas carícias para o meu pescoço onde atacou sem piedade com beijos molhados, me fazendo soltar um gemido satisfatório que invadiu o silêncio daquele aposento.

Suas mãos atrevidas se espalmaram no meu bumbum, apertando cada lado me fazendo arfar e aumentar aquela adrenalina que corria pelas minhas veias.

Desceu os lábios pelo meu colo, pairando no vão entre os meus seios que ainda eram cobertos pela lingerie preta, que junto ao scarpin da mesma cor, somavam as únicas peças que eu ainda usava.

Minha pele ardia com cada um dos beijos, chupões e mordidas, mas eu queria mais, ela sabia, e iria me dar.

Sua mão que estava na minha cintura, intensificou a pressão e em um movimento rápido, me virou abruptamente de costas para ela, nos colocando de frente ao espelho.

Pelo reflexo que expôs o ato obsceno, vi quando abriu os olhos embotados de desejo e fitaram os meus.

— Olha só pra você.. — Susurrava com a voz quase inaudível, enquanto seu olhar parecia extasiado com o que via.

— Só com essa lingerie e esse salto. — Deslizou uma das alças do meu sutiã e eu mordi os lábios observando seu movimento sensual.

— Esse corpo maravilhoso.. — Passou a mão na extensão da minha perna, arranhando até o cós fino da calcinha rendada, o puxando.

— Esse cabelo bagunçado, essa pele branquinha toda marcada pela minha boca, e o melhor..— Pausou — Com essa carinha de safada. — Sorriu sacana.

— Não tem visão mais excitante. Tá vendo como você é linda e gostosa, Clara Albuquerque?

Diante da minha imagem, que estava exatamente como a mesma descreveu, naquele momento, eu me sentí sexy.

— Hein? — Indagou mordendo o lóbulo da minha orelha, mas minha garanta seca de tanto puxar o ar, parecia inútil para verbalizar qualquer coisa, então eu apenas assentí.

— Eu gosto de palavras, amor. — Enrolrou a mão no meu cabelo dando uma volta no mesmo impetuosamente, como em punição, fazendo minha respiração oscilar e encará-la de novo.

A Helena meiga e comportada agora era usurpada pela a sua versão rude e dominadora que me comandava feito marionete, mas que eu adorava.

Ainda bem | ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora