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JÁ ESTAVA ESCURECENDO e eu estava andando pelo acampamento, observando o movimento dali e as rotas de fuga caso houvesse uma invasão zumbi.
— Arianna!– Ouço uma voz masculina, parecendo ser de alguém da minha idade me chamar. Me viro para ver quem seria o garoto. — Carol está te chamando para jantar. – O garoto diz seco e curto, como quem foi obrigado a me chamar.
Dei de ombros e segui o caminho até onde todos estavam jantando.
A janta era esquilos – que foram caçados pelo Daryl – , olhei com nojo para o prato, mas estamos na porra de um apocalipse, só de ter alimento já seria ótimo! Provei a carne que superou minhas expectativas (que eram muito baixas) , inclusive repeti a refeição.
Após a janta, segui para a minha cabana e adormeci.
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Já faziam 1 semana que eu estava no acampamento.
As coisas estavam estranhas por lá, peguei Lori e Shane no flagra fazendo coisas impróprias para a minha idade (mas não contei para ninguém, e eles também não tinham me visto) , e 2 dias depois Daryl me contou que o pai do garoto dos olhos azuis havia morrido. Eu fiquei CHOCADA, já que eu havia perguntado pro Daryl se ele sabia se Shane e o pai do menino se conheciam, ele respondeu que os dois costumavam ser MELHORES AMIGOS!
Ah, mais uma coisa! O irmão do Daryl, a Andrea, o Glenn, e T-Dog saíram para encontrar suprimentos.
Esses não foram só os únicos acontecimentos bombásticos, o Shane bateu no marido da Carol, pois ele havia batido nela. Fiquei com medo dele, pois presenciei tudo, e agora tento ter o mínimo de contato possível com ele. Imagino como deve estar a cabeça da Sophia, que é só uma criança como eu.
Importante ressaltar, eu conheço o nome de todos do meu grupo, menos do garoto de olhos azuis, que até agora nossas únicas interações foram xingamentos. Eu ainda não sei o porquê do garoto ter tanto ódio por mim.. Eu não me lembro de ter feito nada para ele.
Saio da minha cabana com algumas pessoas gritando – não de desespero, de felicidade ou emoção, aparentemente.
Era um homem ajoelhado com o garoto e Lori abraçados com ele, eu nunca havia visto o cara na vida. Um pouco atrás havia Andrea, Glenn, e T-Dog. Merle não estava lá.
Fui até Glenn perguntar o que estava acontecendo, enquanto o desconhecido cumprimentava com abraços as pessoas do meu grupo.
— O que está acontecendo? Quem é ele? Onde está Merle? – Faço as perguntas todas de uma vez, pensei que talvez Glenn não pudesse entender o que eu estava falando.
— Rick reencontrou a sua família, ele é o pai do Carl. E Merle... – PUTA MERDA, O PAI DO MENINO ESTAVA VIVO! E O MELHOR AMIGO DELE ESTAVA TENDO ALGO COM SUA MULHER!! O maior plor twist na minha vida.
Sobre Merle, eu não tinha uma opinião muito formada sobre ele. Não conversávamos muito, e na maioria das vezes que eu o via, ele estava xingando alguém ou arrumando encrenca por aí. Acho que ele era um homem difícil de se lidar... Mas de qualquer forma, eu me sinto mal por Daryl.
— Oh, que pena.. – Digo com uma feição triste, em resposta ao o que ele havia dito sobre Merle.
Glenn dá um sorriso triste, apesar de ele também não ter uma grande relação com Merle, não havia como ficar feliz com a morte de alguém.
Fui consolar Daryl, que estava muito abalado com a morte de seu irmão.
— Daryl... – Me aproximo, colocando uma mão sobre o ombro dele, e me agachando ao seu lado — Eu sinto muito, de verdade... – Ele me olhou com os olhos encharcados e me abraçou bem forte – eu nunca havia recebido carinho de um adulto, isso me surpreendeu – , e eu retribuí o seu abraço.
Eu não sabia consolar as pessoas, nem um pouco. Mas pelo menos tentei, né?!
Ele separa o abraço e outras pessoas o vem consolar.
— Olá garotinha, qual é o seu nome? – O tal de Rick chega, curvando suas costas (por conta da diferença de altura) para conversar comigo.
— Eu me chamo Arianna. Prazer! – Abri um sorriso amarelo.
— Prazer em te conhecer, Arianna! – Ele abre um sorriso como retribuição e bagunça meu cabelo, depois saindo do ambiente para conversar com Daryl.
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