4. Divórcio e Despedida

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Mais um capítulo!
Prometi e vim!

Aproveitem a leitura!


🎷

As malas estavam prontas, a passagem comprada.

Pediu demissão no trabalho, se despediu de alguns amigos, e até se encontrou com Felix, agradecendo ao garoto e o desejando boa sorte na vida profissional, pois o mais novo tinha uma longa vida pela frente, iria longe.

E o mais importante, já estava com os papéis do divórcio.

Fez tudo isso sem contar para Matt, agiu na surdina.

O processo não demorou tanto quanto imaginava, pois graças a sua boa comunicação, tinha amigos advogados, que — apesar de estranhar a separação repentina — o ajudaram com a papelada.

Nesse meio tempo, não se encontrou muito com Jimin, mas trocavam mensagens todos os dias, e o loiro ficou contente por ele estar seguindo em frente.

Jungkook não diria, mas sabia que o Park sentia algo a mais por si. Como poderia o julgar quando ele próprio caiu de encantos pelo mais velho?

E não, não era carência, ou vontade de vingança pelo belo par de chifres na cabeça, Jungkook sentiu algo pelo loiro. Algo que ainda não sabia explicar o que era. E temia não poder descobrir, já que em questão de horas estaria embarcando para a Coreia, onde moraria com a mãe, esta que já estava atualizada de tudo.

Jimin, quando soube, murchou um pouco, na verdade muito. Pois achou que teria alguma chance, mínima que fosse, com o mais novo. Só que não seria egoísta ao ponto de fazê-lo ficar. A vida de Jungkook não estava nos Estados Unidos, estava do outro lado do mundo, e ele sabia disso.

E sinceramente? O moreno poderia estar em outra dimensão, e mesmo assim não deixaria de nutrir sentimentos por aquele homem incrível.

Sim, Jimin fora fisgado.

Agora, o asiático estava sentando na mesa da sala, apenas esperando pelo — agora ex-marido — chegar, para colocar um ponto final definitivo em tudo.

Quando a porta fez barulho, não se deu o trabalho de levantar da cadeira, e pela visão periférica, viu o homem de fios castanhos passar pela porta.

— Jungkook? — Chamou, olhando para o moreno. — O que são essas malas todas?

O Jeon se levantou devagar, agora pousando os lumes escuros no homem de terno amassado à sua frente.

Era estranho e libertador olhar para ele e sentir nada.

Não existia mais ódio, tristeza, amor, rancor, absolutamente nada. Talvez apenas pena pelo homem fútil com o qual um dia se casou.

— Estou indo embora, Matt. — Falou firme, cortando o silêncio.

O acastanhado franziu o cenho, soltando uma risada soprada logo em seguida, mas parando ao ver que o mais novo não estava brincando.

— Espera, que história é es-...

Foi cortado antes mesmo de começar:

— Não se dê ao trabalho, eu já sei de tudo. — Revelou. — O nome dela é Cecília Miller, é professora e tem vinte e seis anos, certo?

Viu quando o mais velho empalideceu, travando no lugar, por um momento quis rir.

— Não precisa me explicar nada, eu já sei de tudo. — O acalmou antes mesmo que o americano surtasse.

Jazz in Korea (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora