Capítulo 3

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GALVÃO AVILAR

__ cadê o carro que me trouxe aqui?

Pergunto não vendo mais a caminhonete que me trouxe.

__ Ah deve ter voltado para fazenda, você vem com nós, a gente se ajeita e cabe todo mundo.

Olho para o carro de cinco lugares e me pergunto como todos vamos caber ai dentro! Meus irmãos são grandes e corpulentos e a única que não vai ocupar quase espaço é a Violeta que é baixinha e magra.

__ Antes deixa eu apresentar, essa é minha esposa, a Eduarda, bonequinha esse é meu irmão Galvão.

Gerônimo enfim me apresenta a loirinha com o barrigão.

__ Galvão prazer!

__ fico muito feliz em conhece-lo Galvão e bem vindo.

Ela fala me olhando com curiosidade.

__Obrigada.

Agradeço sorrindo e vejo Violeta me olhando, a verdade é que ela está sempre me lançando olhares curiosos e resolvo falar com ela.

__ Oi Violeta, você cresceu bastante, mas nem tanto!

Falo e tom de brincadeira tentando quebrar o gelo, Violeta me olha como se estivesse encantada, quando menos espero Violeta me abraça.

__ Gal...

Ela me chama da forma de como me chamava quando era uma menina ainda aprendendo a falar, a verdade é que eu não acompanhei seu desenvolvimento, não a vi falando nitidamente, fecho os olhos e parece que vou sentir aquele cheiro de bebê que a Violeta tinha, mas o cheiro de bebê não vem, me sinto um idiota, o tempo passou e nada mais é como antes e nunca será e nada pode ser feito quanto a isso.

__ É, vamos...

Falo me afastando da violeta e encerrando nosso contato.

__ Vamos, em casa conversaremos mais, cê vai morar um tempo lá com nós né?

Minha intenção é ir embora daqui o mais depressa possível, quero vender minha parte das terras, pegar o dinheiro e ir embora, por isso trouxe minha advogada, Camily vai cuidar de tudo para mim.

__ Teria algum hotel aqui perto? talvez seja melhor eu me hospedar por lá, não quero incomodar.

__ Hotel? que hotel o que, aquela casa é sua e não falamos mais nisso!

Assinto pondo fim a discursão e todos entramos no carro, Gerônimo vai dirigindo e a esposa dele vai ao seu lado sentada confortavelmente, atrás vai Gaspar, Geraldo e Violeta acaba indo sentada no meu colo, esse contato em excesso para mim de certa formar é desconfortante, meus irmãos agem de certa forma como se o tempo não tivesse passado e tomos nós sabemos que isso não é verdade.

__ Será que a Angélica já está ai?

Escuto Eduarda perguntar ao Gerônimo.

__ Não sei bonequinha, cê sabe que ela tem medo dessas coisas e por isso nem quis ir ao cemitério para não sonhar.

__verdade, a Angélica acredita em assombração!

Galvão: O CEO e a ROCEIRA Onde histórias criam vida. Descubra agora