capítulo 33

679 142 40
                                    

GALVÃO AVILAR

15 dias depois

Eu nem pisco! Parece que gosto de sofrer nessa porra! O barbudo do Leandro está em furnado aqui e eu sinto um ódio do caralho, só de olhar para as fuças dele eu perco o dia.

__ Galvão, disfarça!

Gaspar fala tocando no meu ombro e eu bufo alto perdendo a fome e empurro o prato longe saindo da mesa!

Estávamos todos almoçando e o imbecil estava la, dando suquinho na boca de Angélica, era para eu estar fazendo isso, se eu não tivesse sido um completo idiota, ódio maldito!

__ merda, merda merda!

Saio chutando tudo que vejo pela frente, eu não suporto mais ver os dois juntos entre beijos e abraços, isso está me matando e acho que vou enlouquecer!

Depois daquele dia no quarto que falei com Angélica, ela quis embora dessa casa e eu tive que prometer que não chegaria perto dela, as vezes que a cumprimentava ela me xingava e fala que não suportava nem ouvir minha voz, mas eu continuei a dar bom dia, boa tarde e boa noite e ela deixou o xingamento pelo gelo e eu juro que preferia o xingamento mil vezes, pois toda vez que dirijo a palavra a Angélica ela nem olhar para mim olha, parece que eu estou falando com uma parede e seu desprezo e indiferença acaba comigo e eu fico mal pra caralho.

O que não tem me deixando enlouquecer são as atividades que faço, acordo sempre com os galos e faço minha caminhada, depois volto e tomo café da manhã, faço questão de ajudar meus irmãos com os serviços da fazenda e eu gosto, estou com o Gaspar cuidando da área administrativa e ele estava sobrecarregado, como tenho muita experiência com isso estou dando total apoio e tudo vai de vento em polpa, também trabalho no escritório cuidando das minhas empresas e como tenho uma equipe incrível trabalhando para mim consigo trabalhar de casa, caso aconteça algo que exija minha presença eu pego o jatinho resolvo e volto em seguida, pois só de pensar em acordar e não ter essa paz que tem aqui já fico maluco, não sei como conseguir viver sem isso por tanto tempo.

A convivência com meus irmãos só melhoram e se não fosse a falta que sinto da minha roceira eu seria o homem mais feliz do mundo.

O dia vai passando e quando chega a noite todos se reúnem na sala e quando vejo estão combinando de ir tomar uma cerveja no centro da cidade e hoje é sexta feira e tem karaokê.

__ eu vou ficar!

Digo e eu tô cansando pra caralho e não vou sair de casa nem fodendo, é quando eu escuto:

__ meu amor e eu vamos!

O barbudo fala e ele está de mãos dadas com a Angélica.

__ vou pegar minha jaqueta, esperem por mim.

Digo puto subindo para o quarto, estou com uma calça jeans desbotada e uma camisa de mangas curtas azul e coloco uma jaqueta jeans por cima, passo perfume e isso eu não consigo deixar, sou cheiroso e gosto disso, pego a carteira, o chapéu e desço encontrando todos na sala já prontos.

São seis pessoas: Gaspar, Geraldo,  Violeta, Angélica, o barbudo e eu, Gerônimo e Eduarda vão ficar porque o Giuliano é muito novo para ir a esses lugares barulhentos, decidimos que vamos em um só carro

Galvão: O CEO e a ROCEIRA Onde histórias criam vida. Descubra agora