PARTE 2 - Clarke sendo Clarke...

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— Okay, tá vendo o cara de verde? É ele — Lexa dirigia nesse momento, passavam lentamente na frente de uma casa enquanto seu morador cortava a grama distraído

Clarke sorriu e mordeu os lábios, o encarando até que estivesse longe demais para ver

Como desejar que eu faça?

— Você quem decide — Lexa estacionou alguns metros a frente, as duas se olharam

Me diz o que ele fez e eu decido o quanto ele vai sofrer.

— Sei que você não é fã de torturar — a morena abriu o porta luvas e tirou uma pasta de dentro, entregando a sua esposa — Só dá uma olhada no que tinha no inquérito

Griffin abriu achando que não iria se surpreender com mais nada, arregalando os olhos e fechando em um segundo, voltando a olhar Lexa, levemente confusa, tentou formular alguma pergunta mas não conseguiu

Eu sei — tentou pegar a pasta mas Clarke segurou forte

E tem gente que acha que eu sou ruim?

Lexa riu leve, mexendo os ombros — Eu te achei horrível quando a Octavia me contou suas histórias, mas... aí eu conheci homens realmente ruins, e descobri que você era um santo perto deles

Clarke abriu a pasta outra vez, pegando as únicas 5 fotos dela e passando uma a outra, sentindo a revolta ao imaginar como alguém tinha coragem de ser tão.. demoníaco

Isso é tão covarde — bufou desviando a atenção das imagens, encarando os olhos verdes que prestavam atenção nela — Como ele tá solto? Isso são crianças — ela sabia que o mundo era assim, mas saber mais a fundo, ver a realidade, diferente de ouvir sobre, machucava até um monstro como Clarke.

Ele está solto porque tem um papai rico — Lexa explicou — Essas fotos são das únicas 5 vítimas identificadas, não sabem se existiram outras mas.. provavelmente

Me conte sobre cada uma delas — a loira pediu, cruzando os braços e ouvindo Lexa começar a descrever a vida das garotas e seus sofrimentos, uma delas morreu e as outras passaram meses no hospital, Lexa disse tudo que sabia


Okay... — Griffin começou a planejar rapidamente o que faria, lembrando dos objetos no porta-malas e imaginando os piores tipos de dores

Mas você precisa ser rápida, esse bairro não é tão inseguro

Me espere aqui — Clarke se aproximou, segurando o rosto da morena e a beijando lentamente por longos segundos, Lexa retribuiu mas se afastou um tempo depois, lambendo os lábios — Você gosta de joguinhos, então.. nova brincadeira, faz ele sofrer mais do que ele já fez alguém sofrer e eu vou te dar a melhor noite da sua vida

Clarke levantou uma sobrancelha, surpresa pela ajuda, Lexa costumava se manter distante e não tão interessada nessa parte de suas vidas

Eu volto em exatamente 31 minutos — desceu do carro e abriu o porta-malas, pegando uma alicate e escondendo no bolso, o resto ela poderia resolver com as próprias mãos...


A loira caminhou com um sorriso amigável pela rua, não se importava se era dia, andou calmamente até a residência daquele abusador, sorrindo falso ao vê-lo

Hey, casa número 15, estou no lugar certo? Procuro Willian Passford

O homem parou sua atividade, o jeito que a encarou de cima a baixo só confirmava sua índole

Clexa - PaparazziOnde histórias criam vida. Descubra agora