Cecília: Então você que é o chefe, Dom não é? Se queria que eu subisse, por que não foi você mesmo chamar? - falei e olhei pra sua boca vermelhinha, também não pude deixar de notar seu perfume gostoso. Cheiro de homem que não presta.Pedro: Porque eu não quis. - apagou seu baseado. - Eu não vou atrás de ninguém. - a voz grossa dele era tão excitante, puta que pariu.
Sorri irônica e cruzei os braços. Ele pegou na minha cintura e apertou.
Filho da puta, gostoso dos infernos. Minha vontade é de dar pra ele aqui mesmo.
Com essa audácia, eu já tinha xingado até a 5ª geração, mas não sei que caralho que esse homem tem.
Ele puxou meu lábio inferior com os dentes e desceu a mão dele pra minha bunda, e a outra ele colocou na minha nuca, puxando meu cabelo de uma jeito gostosinho.
Segura essa buceta, Ana Cecília.
Coloquei minha mão por dentro da sua camisa e arranhei seu abdômen definido. Quando ele ia me beijar, escutamos uma gritaria.
Gabriella: Vai tomar no cu, seu filha da puta!
Me virei rapidamente ao escutar a voz da Gabriella xingando alguém.
Yago: Você sobe aqui nessa porra pra ficar se esfregando com esse merda, debochando da minha cara?! - ele gritava de volta.
Gabriella: A gente não tem mais nada! - ela grita.
Eles estavam gritando tão próximo do rosto um do outro que eu jurava que eles iam se comer na porrada.
Mas uma coisa era clara, a tensão sexual entre eles era enorme.
Pedro: Que algazarra é essa aqui, caralho?! - Dom entra no meio deles
Cecília: Gabi, vamos embora.
Puxo levemente o braço dela, na tentativa de tirar ela dali, já que percebi que ela queria chorar.
Yago: Deixa ela, loira. - fala com ignorância me tirando.
Como é? Esse bosta tá achando que é quem pra falar assim comigo?
Cecília: Tira a mão de mim seu merda! - falo no
mesmo tom. - Gabriella, vamo! - puxo a mão dela e vou guiando ela pra fora daqui.Guio a Gabriella até fora do baile, e a essa altura ela já chorava.
Chegamos em casa e eu sento na calçada junto a ela. Ela colocou as duas mãos no rosto e começou a chorar mais ainda, chorar de soluçar, puxo ela pra mim colocando sua cabeça no meu colo a abraçando. Me dói o coração ver ela assim, a Gabi nunca chora.
Quando vejo que ela parou mais de chorar, limpo as lágrimas dela e dou um beijo na sua bochecha.
Cecília: Vamos entrar. - levanto e abro a casa. - Eu faço meu café com leite que você gosta, e depois você vai dormir.
Ela também já tá pra lá de bebada.
Mando ela tomar um banho gelado e vou fazer o café pra ela.
Vou pro quarto dela e ela já estava sentada na cama olhando fixo pra parede.
Cecília: Toma. - entrego o café a ela.
Sento do seu lado na cama e observo ela tomar o cafe.
Cecília: Amanhã você vai me contar o que aconteceu de verdade entre você e aquele merda.
Gabriella: Eu odeio ele. - suspira pesado e se encosta na cabeceira da cama.
Algo me diz que ela não o odeia, que ainda ama ele, mesmo pela pouco interação que eu vi deles, consigo ver o jeito que ela olha pra ele.
Dou um beijo na testa dela e pego o copo vazio de café, ela já tá caindo de sono então enrolei ela no edredom e apaguei a luz.
Agora vou tomar um banho, não consigo dormir sem tomar.
Não consigo parar de pensar no Dom, o jeito que ele falava, com aquela voz grossa gostosa e aquele sotaque carioca, sem contar naquela pegada do caralho.
Só de pensar fico toda excitada
Termino meu banho e coloco um pijama da Gabi, depois deito ao lado dela.
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Dom
Romance"Seu jeito insano de amar, minhas travessuras. Sem ninguém pra atrapalhar, sem testemunha. Só eu, você, o mar, o sol, e a lua."