Capítulo 5

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Cecília: Então você que é o chefe, Dom não é? Se queria que eu subisse, por que não foi você mesmo chamar? - falei e olhei pra sua boca vermelhinha, também não pude deixar de notar seu perfume gostoso. Cheiro de homem que não presta.

Pedro: Porque eu não quis. - apagou seu baseado. - Eu não vou atrás de ninguém. - a voz grossa dele era tão excitante, puta que pariu.

Sorri irônica e cruzei os braços. Ele pegou na minha cintura e apertou.

Filho da puta, gostoso dos infernos. Minha vontade é de dar pra ele aqui mesmo.

Com essa audácia, eu já tinha xingado até a 5ª geração, mas não sei que caralho que esse homem tem.

Ele puxou meu lábio inferior com os dentes e desceu a mão dele pra minha bunda, e a outra ele colocou na minha nuca, puxando meu cabelo de uma jeito gostosinho.

Segura essa buceta, Ana Cecília.

Coloquei minha mão por dentro da sua camisa e arranhei seu abdômen definido. Quando ele ia me beijar, escutamos uma gritaria.

Gabriella: Vai tomar no cu, seu filha da puta!

Me virei rapidamente ao escutar a voz da Gabriella xingando alguém.

Yago: Você sobe aqui nessa porra pra ficar se esfregando com esse merda, debochando da minha cara?! - ele gritava de volta.

Gabriella: A gente não tem mais nada! - ela grita.

Eles estavam gritando tão próximo do rosto um do outro que eu jurava que eles iam se comer na porrada.

Mas uma coisa era clara, a tensão sexual entre eles era enorme.

Pedro: Que algazarra é essa aqui, caralho?! - Dom entra no meio deles

Cecília: Gabi, vamos embora.

Puxo levemente o braço dela, na tentativa de tirar ela dali, já que percebi que ela queria chorar.

Yago: Deixa ela, loira. - fala com ignorância me tirando.

Como é? Esse bosta tá achando que é quem pra falar assim comigo?

Cecília: Tira a mão de mim seu merda! - falo no
mesmo tom. - Gabriella, vamo! - puxo a mão dela e vou guiando ela pra fora daqui.

Guio a Gabriella até fora do baile, e a essa altura ela já chorava.

Chegamos em casa e eu sento na calçada junto a ela. Ela colocou as duas mãos no rosto e começou a chorar mais ainda, chorar de soluçar, puxo ela pra mim colocando sua cabeça no meu colo a abraçando. Me dói o coração ver ela assim, a Gabi nunca chora.

Quando vejo que ela parou mais de chorar, limpo as lágrimas dela e dou um beijo na sua bochecha.

Cecília: Vamos entrar. - levanto e abro a casa. - Eu faço meu café com leite que você gosta, e depois você vai dormir.

Ela também já tá pra lá de bebada.

Mando ela tomar um banho gelado e vou fazer o café pra ela.

Vou pro quarto dela e ela já estava sentada na cama olhando fixo pra parede.

Cecília: Toma. - entrego o café a ela.

Sento do seu lado na cama e observo ela tomar o cafe.

Cecília: Amanhã você vai me contar o que aconteceu de verdade entre você e aquele merda.

Gabriella: Eu odeio ele. - suspira pesado e se encosta na cabeceira da cama.

Algo me diz que ela não o odeia, que ainda ama ele, mesmo pela pouco interação que eu vi deles, consigo ver o jeito que ela olha pra ele.

Dou um beijo na testa dela e pego o copo vazio de café, ela já tá caindo de sono então enrolei ela no edredom e apaguei a luz.

Agora vou tomar um banho, não consigo dormir sem tomar.

Não consigo parar de pensar no Dom, o jeito que ele falava, com aquela voz grossa gostosa e aquele sotaque carioca, sem contar naquela pegada do caralho.

Só de pensar fico toda excitada

Termino meu banho e coloco um pijama da Gabi, depois deito ao lado dela.

DomOnde histórias criam vida. Descubra agora