Notas Iniciais
Esse capítulo é simplesmente DUAS vezes maior que os anteriores, desculpa por isso kkkkk me empolguei um pouco na hora de escrever.
Pelo tamanho e quantidade de cenas, deu muito trabalho revisar, então me perdoem se tiver passado algum erro. Eu e minha revisora nos esforçamos, mas como fiz mudanças e não mandei para avaliação, algumas coisas podem ter passado.
Aviso de conteúdo odioso à frente, altos níveis de frustração e provavelmente de estresse.
De qualquer forma, boa leitura <3
Sozinho, Sehun soltou o ar que nem sabia que estava prendendo, relaxando os ombros tensos e tocando sobre o lugar onde a mão de Yixing pousou outrora.
— Meu Deus...! Que homem lindo... — sussurrou, colocando a mão livre sobre o peito, sentindo as batidas desesperadas de seu coração contra a palma.
ლ
No final da tarde daquela quarta-feira, Jongin sentiu que estava com energia demais para alguém que passou o dia todo trabalhando. Enquanto limpava e organizava sua sala após o último atendimento, massageou os pulsos doloridos e avaliou o próprio estado físico com calma.
Estava com uma dorzinha incômoda no cóccix e nos quadris por causa do sexo, um pouco agitado por todo o café que ingeriu para mascarar a noite em claro, os pulsos e as articulações dos dedos latejavam após passar tantas horas trabalhando em tatuagens potencialmente complexas. Além dos eventos pessoais com Chanyeol e Sehun, havia também seu compromisso com o trabalho. Começou a jornada às oito e meia, fazendo cinco tatuagens até o horário do almoço, fez perfurações para dois clientes depois do recesso e iniciou uma tatuagem das 14h até as 16h — e ainda precisaria de mais três sessões para ela ficar pronta. Apesar disso, não se sentia fisicamente cansado.
Talvez pelo excesso de cafeína, nervosismo, preocupação ou euforia, cada um desses sentimentos direcionados a uma pessoa diferente, porém todos provocando o mesmo resultado emocional: irritação. Estar tão elétrico após uma jornada exaustiva de trabalho era exasperante; estar nervoso pelo compromisso que tinha naquela tarde, igualmente enfadonho; a preocupação com Sehun, zumbidos incômodos de ponderações igualmente estarrecedoras; a euforia atrelada à visita de Chanyeol, uma pedra no sapato.
Por um segundo, Jongin quis ter a habilidade de anestesiar os próprios sentimentos. Livrar-se dos pensamentos conflitantes, que perturbavam seus ouvidos como vespas furiosas cujo ninho foi destruído. Não queria ter nada além de paz dentro de sua cabeça, mas esses pequenos desastres da vida adulta não lhe permitiam sossegar nem mesmo internamente.
Principalmente internamente.
O sangue correndo em suas veias era uma benção e uma maldição. Porque da mesma forma que detestava seu pai, amava seus irmãos e idolatrava a memória de sua mãe. Então, apenas por eles, Jongin encerrou seu expediente três horas antes do normal, indo até a recepção após se certificar de guardar todas as tintas, descartar o material usado, desligar o computador, a impressora e o ar condicionado. Após trancar a porta às suas costas, atravessou o corredor que o separava do hall, passeando os dedos pela vitrine da loja de roupas fechada temporariamente, até alcançar a entrada do estúdio.
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Softcore (ChanKai)
Fiksi PenggemarDois homens guardando sentimentos e vontades conflitantes dentro de uma maré violenta de incertezas. Kim Jongin ama Park Chanyeol, seu amigo de infância, e já aceitou que nunca será amado. Porém, Park Chanyeol manda todos os sinais errados e, rendid...