Capítulo 2

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Amélia _ 

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Ele me coloca sentada no sofá depois sai e volta com dois copo de água, frutas e alguns sanduíches me oferece.

— Quer?

O olho fazendo pouco caso, me levanto indo até o banheiro, onde lavo o rosto e volta pra sala onde o estranho permanece impassível com sua cara de pôquer.

— O que quer de mim, escroto?

Falo irritada, meu dia não podia ter começado melhor, tirando a parte que ele é gato e fica um gostoso dentro desse blazer.  Ele sorri maléfico e diz.

— Que pague pelo que fez.

Tiro notas de dinheiro da minha carteira e joga na cara dele sorrindo.

— Aqui, ou não é suficiente?

Ele me olha com desgosto apertando o copo na mão e o provoco me aproximando.

— Bravinho?

Ele  segura meus pulsos, ficando face a face comigo, nossas respirações misturadas, nos dois exaltados, bravos e atraídos um pelo outro.

— Não é o suficiente, quero uma desculpa pelo retrovisor.

— Vai sonhando.

— Meu Deus, que tipo de mulher quebra um retrovisor por apenas alguns respingos de água de uma garrafa?!

— E que tipo de homem, joga uma garrafa pela janela e acerta uma jovem e em vez de pedir desculpas a chama de senhora?

Ele sorri e pergunta divertido.

— Então está brava por ter te chamado de senhora?

— Não sou uma senhora, velho.

Ele levanta uma sobrancelha colando nossos corpos.

— Velho? Tenho 32 anos.

— Não perguntei sua idade, velho.

— Não me chame assim.

— Faço o'que quiser e agora estou indo trabalhar, aqui meu cartão.

Lhe entrego meu cartão e saio deixando ele de queixo caído. Chego na empresa e minha secretária já vem em direção com a muda de roupa, me troco e o dia começa.

"Homem irritante esse Connor Mariano, é certo o que dizem sobre ser grosso, rude e gato", penso sorrindo com o lápis no canto da boca. "Ele vai ser meu", sorrio maliciosa afirmando. 




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Que medo!

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Sabrina May 

Tudo por VocêsOnde histórias criam vida. Descubra agora