"Como reagir?" Sinceramente, nunca me senti solitário. Sempre me cuidei, eternamente eu por mim e mais ninguém. Mas na real, eu ainda chamava por você.
"Oma, oma" Como se pela primeira vez, você fosse aparecer e me salvar. Esse não era seu dever? Ou eu que sempre fui uma criança burra.
"Eu estava tão errado assim?" Às vezes, até mesmo não aguentava e chorava, a dor era tão grande. Ao ponto de pedir pelo seu socorro.
"Oma me ajuda." Realmente tudo isso me fez muito forte, entretanto naquela época eu não queria ser forte, muito menos precisava.
"Só uma criança" é por amor que clamamos, mas eu nunca o tive. Talvez seja por isso que desdo inicio sempre procurei por esse amor em outras pessoas.
Pois minha mãe sempre esteve presente, mas nunca realmente ao meu lado.
" Vá estudar"
"Como você tirou notas tão ruins"
"Chega a ser idiota, o quão burro você é" Ela sempre quis o melhor, se não fosse o melhor eu tinha que ser. Como falei, eu não tinha um pai como o do JK, e posso até confirmar que sempre tive tudo. Porém, eu tinha que ser o número um. Isso seria uma prisão.
"Oma, por que eu?" Infelizmente, não tinha para onde fugir. Apenas aceite seu fim jimin.
Todavia uma coisa eu sempre eternizarei em minha alma sofrida, é que minha tristeza foi embora quando conheci JK, com isso tive a liberdade de tirar dele o pouco de amor, que eu não recebia, mas meu coração de criança transformou esse amor em mais e mais. Talvez se eu tivesse chegado mais cedo e o protegido primeiro, assim ele poderia sentir o mesmo por mim.
"Quem vamos enganar?"
Jungkook sempre seria "meu nem começo, mas já um triste e rápido fim" honestamente, acredito que não seja realmente o desfecho. Pois tudo que tem pontos soltos, sempre voltam. E ele realmente retornou.
- jungkook? - não sei se era o certo, porém, eu não o odiei. No momento em que o olhei, eu senti uma única coisa. Saudade.
- Eai loirinho - os olhos dele sorriram, e consequentemente, os meus também - não sei, se estou sendo inconveniente. Mas tá chovendo muito, você poderia me convidar para entrar? - meu corpo se impulsionou em um pulo rápido de susto. Logo assenti o dando espaço para passar.
O mesmo logo se movimentou ao meu lado, seu cheiro reinou em meu nariz, e me senti completo pela única vez. Depois de tantos anos.
Era uma cena patética, me encontrava parado a porta paralisado como um doido. Enquanto JK estava sentando em meu sofá. Folgado.
Até mesmo minha pipoca ele comia, e novamente senti como se o tempo voltasse. Principalmente com aquele olhar apocalíptico que se fazia presente do rosto daquele homem, ou melhor dizendo, criança.
- Oque você tá fazendo aqui jungkook? Você acha que pode simplesmente aparecer aqui e ficar ileso. - não se preocupe kook, eu serei o adulto que o acordaria para o mundo real. - E que porra de apelido é esse, e essas tatuagens? -minhas mãos gesticulavam a procura de respostas.
- Uai não gostou? -seu olhar era trapaceiro. Era difícil realmente distinguir com quem eu falava. - se liga jimin, não sou mais o mesmo, comecei a gostar de tatuagens quando fiz 23 anos, e loirinho é o apelido que sempre me vinha a cabeça quando pensava em você.
Como uma única frase poderia fazer meu coração acelerar tanto, e ao mesmo tempo, como ele podia mudar e ainda assim não mudar. Maluquice
- Porque você nunca mais falou comigo, nem mesmo uma simples mensagem?- meu olhos caíram com tamanha tristeza que passou em meu peito.
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Decalcomania • Jikook
RomansaJIMIN nunca achou que aquelas borboletas no estômago, fossem florescer como haviam o feito. ainda mais por seu melhor amigo, JEON JUNGKOOK. Que no final das contas, só tinha olhos para a linda Han so hee. Porém tudo mudaria no dia em que jungkoo...