Call it what you want

One

Primeiro capítulo de mais um enemies to lovers kkkkkkk

Desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Adrien's POV

Ouvi o barulho do despertador e grunhi, a vontade de jogar o celular na parede só aumentando. Suspirei, pegando o aparelho e coloquei no "mais cinco minutos", virando para o outro lado mais uma vez, me afundando no colchão macio. E então, quando eu estava quase mergulhando em um sono novamente, aquele barulho irritante começou, fazendo com que eu me irritasse e levantasse.

Passei a mão pelos fios rebeldes e fui andando até o banheiro na maior calma, tentando não pensar em mais um dia estressante que teria trabalhando para aquela mal amada.

Fiz minha higiene matinal e então voltei para o quarto, colocando minhas roupas sociais e ajeitando meu cabelo.

Olhei para o relógio e quase dei um grito. Faltavam quinze minutos para as oito, o que queria dizer que eu me atrasaria se não saísse naquele momento. Juntei tudo que precisava praticamente voando e saí correndo do apartamento, no caminho passando por um Starbucks e pegando um café para mim.

Dentro de dez minutos, estava entrando no prédio da empresa, esbaforido.

– Se livrou por pouco, Adrien...– a recepcionista disse e eu sabia exatamente do que ela falava. Dela. – Vá logo se não quer que ela veja você aqui essa hora...

Ri e corri para um dos elevadores, por pouco conseguindo pegá-lo. Fomos parando em vários andares até enfim chegar ao vigésimo sexto, o que eu trabalhava.

Soltei um suspiro longo ao sair do cubículo e caminhei rapidamente para minha mesa, exatamente ao lado da porta da sala da bruxa que eu chamava de chefe. E foi só o tempo de eu sentar na minha cadeira que ouvi barulho de saltos no chão e suspirei, sabendo exatamente de quem eram. Olhei para a pilha de papéis em minha mesa e respirei fundo, contando até dez.

– Adrien, um macchiato na minha sala!! – ouvi aquela voz ríspida e contive a vontade de revirar os olhos. Sabe fazer seu próprio café, não? – E sem revirar os olhos, não pago seu salário para você ficar de gracinha.

Bufei, levantando e indo até a cafeteira. Peguei a cápsula de macchiato e coloquei no recipiente, me irritando até com o barulho da máquina. Quando a caneca – vermelha com bolinhas pretas que eu tinha certeza de que não combinava com ela – encheu, coloquei um pouco de canela – por ordens dela, a última vez que levei sem quase fui morar em outro plano – e andei com cuidado até a sala dela, me contendo para ignorar os olhares de pena do pessoal do setor. Todos odiavam Marinette tanto quanto eu.

Bem, acredito que um pouco menos pois duvidava que fosse possível odiar ela mais do que eu.

– Demorou. – foi tudo que recebi quando deixei a caneca em sua mesa. Respirei fundo e virei para sair. Estava quase na porta quando ouvi meu nome ser chamado novamente e virei, olhando para ela. – Mandei para seu e-mail alguns documentos que quero que você imprima. Quero eles em minha mesa até o fim da manhã. Ah e outra coisa! Este final de semana preciso de você aqui na empresa, certo?

– Desculpa mas este final de semana é o aniversário da minha avó e eu ia...– o olhar que ela lançou em minha direção fez com que eu me calasse, engolindo em seco. Suspirei, meneando a cabeça. – Eu desmarco!

E, após ela apenas baixar o olhar de volta para o tablet, eu me retirei, bufando. Meu punho estava cerrado e eu tinha certeza de que meus dentes de baixo pediam clemência aos de cima, de tanto que eu estava rangendo-os.