Call it what you want

Two

Demorei mas chegueiiii🫶🏼

Mais um capítulo dos nossos piticos enemies kkkkk

Desculpem os erros e espero q gostem!!

Talvez eu poste ainda hoje alguns tweets🫶🏼

•••

Adrien's POV

Estávamos a caminho do escritório do tal homem e eu não me atrevi a falar durante todo o trajeto. Marinette dirigia com sangue nos olhos e eu estava com pena dos carros que passavam na frente, de tanto que ela xingou-os.

Nunca havia visto alguém xingar tanto no trânsito como ela. O percurso que era pra ter sido de 10 minutos tornou-se meia hora devido à quantidade de carros que aglomeravam-se e, quando finalmente chegamos ao nosso destino final e eu olhei para Marinette, tive medo de que ela pudesse explodir. Seu rosto estava tão vermelho quanto um tomate e sua expressão estava fechada. Engoli em seco e abri a porta do carro para sair, me assustando com o barulho da porta dela batendo com toda a força.

– Acho bom você melhorar essa cara se quiser provar que estamos perdidamente apaixonados, minha querida...– disse, em tom debochado. Ela me olhou ainda mais irritada e percebi que tinha os punhos cerrados. – Calma, benzinho...

Ouvi-a bufar e soltei uma risada alta enquanto me aproximava. Estendi minha mão para que ela pegasse, usando minha pose de galanteador. Ela apenas me olhou de cima a baixo e ignorou. Trancou o carro e passou na minha frente, seguindo para o prédio em que ficava o escritório do homem. Suspirei e comecei a andar atrás dela, já arrependido de ter concordado com aquilo tudo.

Entramos no enorme saguão de entrada e seguimos direto até os elevadores, já que tínhamos horário marcado. Marinette permaneceu em silêncio durante todo o tempo, sua expressão um tanto emburrada me fazendo questionar o porquê de eu estar ali. Assim que as portas do cubículo se abriram no vigésimo andar, Marinette saiu em minha frente, parando logo antes de entrarmos na sala do homem, me olhando séria.

– De o seu melhor para ele achar que estamos completamente apaixonados, entendeu? – ela sussurrou, estendendo a mão para mim logo em seguida. Suspirei, assentindo e entrelacei minha mão na sua. – Ótimo! Diga que nos aproximamos em um dia que ficamos depois do horário e pronto, acredito que ele não vai fazer tanta perguntas...

Assenti novamente e então a secretária disse que podíamos passar. Marinette apenas apertou minha mão, me puxando consigo.

– Boa tarde! – disse, sua voz saindo de um jeito que eu nunca havia visto antes: alegre.

Contive minha expressão surpresa e apenas cumprimentei o homem também, que pediu que sentássemos nas duas cadeiras dispostas em sua frente. Assim que o fizemos, ele intercalou o olhar entre nós, sua expressão séria por trás dos óculos. Após o que pareceram horas, ele finalmente falou.

– Então estão noivos, certo? – perguntou, embora soubesse da resposta. Assentimos, aguardando-o continuar. – Ok, então me contem mais...como isso aconteceu?

Respirei fundo e forcei um sorriso, logo levando a mão de Marinette aos lábios, um ato que julguei ser necessário para o momento. E, também, algo que eu sabia que iria irritá-la.

– Acabamos nos aproximando em um dia que ficamos sozinhos após o expediente. Um tempo depois, começamos a sair e aqui estamos! – falei, de uma maneira que pareceu convincente. Marinette apenas sorriu, fazendo um sinal afirmativo com a cabeça. Coloquei uma das mãos do lado esquerdo do peito e completei: – Sou muito sortudo por tê-la!