Call it what you want

Five

Cheguei com mais ummmmmmm

Desculpem os erros e espero q gostem!!🥺❤️

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Adrien's POV

– Me solta, Adrien! Eu consigo ir sozinha!

Segurei a risada ao ver Marinette tentar se equilibrar nos saltos enquanto passava por um pequeno caminho de pedras. Já tínhamos chegado em Brixham e viemos de táxi até o porto, para que pudéssemos pegar um dos barcos de minha família para então chegarmos em casa. Observei quando um dos sapatos dela ficou preso entre as pedras e ela caiu. Não consegui mais me segurar e gargalhei.

– Pare de rir, Chuck! – disse, tentando levantar. Apenas observei, sem conseguir parar de rir. – Porra, me ajuda aqui!

Meneei a cabeça, me aproximando.

– Não foi você que disse que conseguia ir sozinha, docinho? – ela me olhou feio, ainda sentada nas pedras e eu me aproximei, estendendo a mão para ela. Ergui uma das sobrancelhas quando ela bufou e segurou minha mão, levantando com um pouco de dificuldade. – Deixa que eu carrego sua mala...

Ela me encarou com um olhar mortal, mas permitiu que eu o fizesse. Suspirei, pegando sua mala com uma mão e a minha com a outra, enquanto caminhava em sua frente. Avistei mamãe que já aguardava no barco da junto de minha avó.

Assim que vi ela, fiz um sinal com a cabeça para Marinette, sinalizando que devíamos descer. Ela me olhou estranho.

– A gente vai ter que descer...por essa escada!? E eu vou ter que entrar naquele barco!!?? – disse, olhando com desdém. Bufei, largando as malas. – Eu me recuso, Adrien!

Meneei a cabeça, suspirando. Não respondi, apenas fui até a beira daquela pedra íngreme, onde uma escada de madeira se encontrava.

– Oi mãe! Vovó! – gritei, acenando. Elas sorriram, balançando as mãos e eu então posicionei minha mala. – Vou alcançar as bagagens e aí nós descemos!

E, dizendo isso, joguei minha mala, seguida pela de Marinette que – mesmo que não tenha sido minha intenção – caiu diretamente na água. Ouvi-a soltar um grunhido e então senti um tapa em meu braço. Comecei a gargalhar, observando que um dos homens que trabalhava no porto tirava-a da água e alcançava para mamãe. Dei de ombros, virando para Marinette, que olhava para mim emburrada.

– Damas primeiro! – disse, fazendo um sinal para escada. Ela cruzou os braços, negando com a cabeça e eu então dei de ombros, me ajeitando para descer. – Tudo bem então, nos vemos em quatro dias!

Ela entreabriu os lábios, chocada e eu apenas pisquei um dos olhos, começando a descer. Ela bateu um dos pés no chão, mas nada disse, apenas ficou parada vendo eu descer. Assim que atingi o solo, olhei para cima, esperando ela. Tive vontade de rir ainda mais ao observar sua cara, mas me contive. Não ficaria bem eu rir da mulher que eu estava "apaixonado", como minha família achava.

– Vem, Marinette, devagar! – levantei as mãos, como se fosse segurá-la e então ela se virou de costas, começando a descer com dificuldade devido aos sapatos que usava. Mantive as mãos levantadas e, quando ela estava bem próxima, apoiei-a pelo quadril, o que fez com que ela olhasse de canto de olho com uma expressão de pura raiva, fazendo-me recuar. Quando ela atingiu o solo e virou para mim, abri um sorrisinho, fazendo um sinal com a cabeça, mostrando que era para entrarmos no barco.

– Eu não vou entrar aí eu...– levantei uma das sobrancelhas, cruzando os braços. Ô mulher difícil. – Eu não sei nadar, Adrien! E se eu...cair?