Capítulo - 4

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4 - Virá até mim sem saber controlar o seu vício

4 - Virá até mim sem saber controlar o seu vício

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20 de Junho de 2021
Domingo

Londres

A música baixa preenche o elevador ondulando ao meu redor enquanto carrego e em seguida destravo a arma, com uma calma que faria até os gigantes tremer aprecio enquanto os números no elevador sobem ajeitando minhas luvas.

O som agudo do pi soa e as portas se abrem lentamente. Levanto a minha cabeça e dou um passo para fora do elevador. Menos de cinco segundos até o primeiro olhar para mim. Dois seguranças. Um corredor curto demais.

Ele anda na minha direção enquanto estende a arma para mim, mas eu estou dois passos à frente puxando o braço estendido dele e o fazendo rolar por cima das minhas costas antes de estender o outro braço e dar um tiro no outro. Torço o braço do homem que rolou por cima de mim enquanto levanto e dou um tiro na cabeça dele.

Passo as mãos pelo blazer preto enquanto vou na direção das portas fazendo sumir as gotas de sangue que espirraram. Levanto a cabeça enquanto giro o silenciador da arma.

— Quantos? — Pergunto.

— Seis. — O Jt responde pelo intercomunicar.

Coloco arma atrás das costas enquanto abro com a mão enluvada as portas altas de madeira. A porta abre lentamente quando dou um leve empurrão.

— Boa noite senhores. — Digo dando um passo para dentro.

Olho os cinco seguranças e o homem atrás da mesa. Ele deve ser o chefe. Sim, seu rosto combina com o que recebi.

— Quem é você? — Um dos seguranças se aproxima de mim.

Quando ele se aproxima mais espreita o que tem atrás de mim vendo os homens mortos.

— Essa é uma boa pergunta. — Viro para o lado e jogo o cotovelo na direção do nariz dele e ele recua um passo bem no momento em que dou um tiro no outro homem que se aproximou.

Chuto o a frente de mim antes de deslizar para o chão e ir para atrás de um sofá. Balas deslizam zumbindo ao meu redor enquanto passo na minha mente a posição de cada um em questão de segundos. Já sei onde está cada peça de mobília desse lugar.

Cinco homens, cinco posições, sete balas. Não tem como dar errado. Dou uma cambalhota para fora da proteção do sofá e quando disparo dois tiros no homem perto do viro enquanto me levanto. Chuto a perna do homem a frente mim, dou um tiro no atrás de mim e depois acerto com o joelho no rosto do homem que está à frente de mim puxando o corpo dele com a minha mão para baixo. Ele cai e acerto um tiro no peito dele. Antes de virar o meu corpo e dar um tiro no último segurança da sala.

Com as duas mãos preparadas para o ataque e a arma apontada na direção do homem atrás da mesa ando até ele com passos cautelosos. O som dos meus passos é o único que se ouve porque até as nossas respirações parecem ter escolhido silenciar.

Sublinhado em VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora