⚠️Alerta de Dark romance pesado⚠️
Talvez isso seja mais que um dark.
1° livro da duologia "Red Night".
Universo The Flames.
Londres é a oitava cidade mais perigosa da Europa.
"Meu coração está a um segundo de me matar de tão acelerado, o ar parece p...
11 - Mas eu já não te disse que essa terra em que pisa é proibido liberar perdão?
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25 de Junho de 2021 Sexta feira Londres
A alguns minutos que parei de fazer fotos do Jayden, agora estou vendo com a agente deles as que tirei até agora. Ela parece gostar bastante, disse até que existe a possibilidade de me chamarem de novo caso precisem de fotos assim.
Eu tenho um jeito próprio de tirar fotos, eu faço tudo parecer casual, assim como a Lucy faz as pinturas dela parecerem coisas simples a primeira, mas quanto mais você olha, mais você vê.
— Continue assim. — A mulher jovem sorri e se afasta.
A maior parte da equipe deles é jovem, talvez entre vinte três anos e trinta e cinco. Essa mulher por exemplo deve ter apenas trinta ou vinte oito.
Sento-me, não achei que as coisas nos dias de shows fossem tão casuais.
Olho as fotos, me demorando um pouco nas dos rapazes da banda, eles são bonitos, jovens adultos, bem-sucedidos e me dão arrepios de medo e nervosismo. Eles são assustadoramente tatuados e têm realmente expressões de quem te mataria na boa ou de quem já está planejando seu assassinato.
— A gente sai em cinco minutos. — O Axel para a frente de mim.
— O quê? — Pergunto sem entender bem o que ele quer dizer ou o que é suposto eu fazer.
— Você, eu, os rapazes, vamos para o local do show. — Ele diz — A limusina já deve até ter chegado.
— Eu tenho meu carro. — Eu digo.
— Mas você vai com a gente.
— Como eu vou sair do show? — Pergunto.
— A gente te deixa em casa e amanhã pode vir pegar. — Ele insiste.
Não estou nada afim disso. O meu carro é um item essencial na minha rotina. Se bem que no sábado a minha única rotina é acordar.
— Ou eu posso ir com o meu carro.
— Você precisa tirar fotos de tudo. — Ele abre um sorriso convencido.
Eu já devo estar a quase três horas nesse local e eles ainda querem que eu dependa totalmente deles.
Às vezes eu só preciso de um buraco, para descansar, para me esconder, para me enterrar, para enterrar algumas pessoas.
As vezes parece insuportável suportar minha própria mente, dá uma dor de cabeça danada quando tudo que você quer é deixar sua própria pele.
— Você venceu. — Digo dando um pequeno sorriso. — Por agora.
— Eu nunca perco mesmo. — Reviro os olhos quando ele diz. — Estamos saindo.
