Uma Companheira Para O Supremo Alfa

C A P Í T U L O IV

– Margo?

Ouço sua voz grossa a me chamar, estou em total transe, como pode ser, como é ele, logo ele a quem fui designada a matar, Aquele charlatão, ele me disse que não éramos destinados.

Lágrimas escorre pelo meu rosto, o pavor me vem ao seguir, como irei matar ele se nossos destinos estão entrelaçados? Eu irei morrer também, e Stevan ficará só nesse mundo e será o responsável por minha divida com Alan.

– Alô, Margo? Está na linha?

Falou Alan do outro lado, logo após me reconhecer como companheira ele se foi me deixando naquele riacho, totalmente confusa e chorosa.

– Sinto em enformar mais a missão está comprometida.

Falei me lembrando das informações passadas por João logo após de entrar totalmente desorientada pelas portas dos fundos.

– O que ouve? –Falou já alterado.

– Ao analisar as selecionadas vimos que uma das meninas era da organização chinesa de Shangai.

Falei já apreensiva, nossa treta com esse povo já dura a três décadas, nem era nascida quando começou, mais participei de algumas missões na China e não morri por pouco.

– Está me dizendo que o sr min está com os olhos no posto de Supremo.

Falou com raiva em sua voz, seu rival estava mostrando as caras de novo e ele está mais que irritado.

– Não vamos chegar nessa conclusão chefia, mais digamos que a grande possibilidade, já que ele enviou a Lee Wang.

Ela era extraordinária no submundo, caso caleb se envolvesse nesses meios saberia, uma das mais abilidosas em luta e estratégias.

– Utilizando sua melhor lâmina, com seriedade tem seus planos, se prepare a luta pela cabeça do Supremo será grande, mais é melhor não perder, se não você já sabe né.

Falou e minhas pernas tremeram, não sei o que fazer, se eu o matar eu morro mais se eu não o matar o Stevan quem morrerá, o que devo fazer?

– Não se preocupe, só né mande equipamentos adequados e não se intromete, se lembre quem é a melhor.

Falei e logo desliguei, minha cabeça estava a mil, que ma sorte a que eu tenho, já não bastace caleb ser meu companheiro de alma, Lee está aqui atrás da cabeça dele.

Me levando da poltrona e vou até a janela, olhar para a floresta e pensar em uma bom plano, nem meus planos me tirariam dessa enrascada, estou em uma labirinto sem saída.

Com um vulto a passar entre as árvores me assusto com o pensamento que seja ele, mais era apenas um cervo qualquer.

Toc toc

– Sim

Falei automaticamente e Maria logo entreabriu a porta e se escorou na quina.

– Vamos completar ou não a missão?

Perguntou com sua cara fechada e sua sobrancelha levantada. Ela era como uma adolescente em sua fase de crescimento, me irritava só de olhar para sua cara.

– Comece os preparativos, eu irei me infiltrar, é muito perigoso pra você.

Falei me virando para a janela fechada e me senti na poltrona pegando meu telefone novamente.

– Margo

Ela começou mais a interrompi com um soco no braço direito da poltrona.

– Não comece Maria, você não sabe com quem estamos lidando, se Lee não estivesse lá, mais agora com a chegada dela nossos planos vai mudar.

Falei devagar a olhando e sua reação era neutra, avia sido bem treinada assim como eu, Alan apostava auto nela.

– Me deixe ir contigo e provarei que não sou mais aquela criança que vivia correndo atrás de você.

Ela falou e me lembrei levemente do passado, onde ela sempre ficava no meu pé e me idolatrava. Os tempos mudarão.

– Maria Maria, não sabe com quem está lidando, não me irrite e talvez eu a deixe viva.

Falei desviando de seu olhos e olhando para a ponta de meus pés.

– Não me meta em sua rebelião.

Falou e saiu fechando a porta, como imaginado ela já sabia, garota esperta, devo me preocupar momentaneamente e me preparar pra o pior.

[...]

Ao anoitecer vou até a beira da floresta, e me pergunto se devo entrar ou não, mais logo decido entrar e resolver logo esse assunto.

Estava escuro e as plantas e folhas estava molhado, meu lado lobo logo se ativou e minha visão se aprimorou, e minha caminhada ficou mais curta, ao chegar no riacho encontro pares de olhos vermelhos já me aguardando.

Ele me olha e coloca sua mão na boca alisando sua barba, não avia mudado muita coisa, ele agora se parecia mais com seu pai. Cheguei mais perto de fiquei a uns metros de distância, olhei em seu olhos e ele nos meus, sem desviar nem por um segundo.

–O que a traz de volta Margo ?

Perguntou e instantaneamente meus pelos se arruinaram, sua voz não era mais de um adolescente e sim de um adulto, aquela voz me dava cala frios.

– A água de um riacho é sempre melhor para se beber.

Falei automaticamente, e logo me bateu um deja-vu, eu já vivi aquele momento! Era a sensação que me preenchia, meu coração estava acelerado e minha loba gritava por ele.

Ele riu e se aproximou, colocando uma mão em meu rosto feixes os olhos e apreciei seu toque.

– A quanto tempo, sabia que viria em meu encontro em algum momento.

Falou e me afastei instantaneamente me lembrando do por que vim aqui. Peguei minha adaga escondida em minha manta e ele me olhou e franziu a sobrancelha.

– Não se engane, meu destino é te matar.

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