Capítulo 12

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Ashley Chapman

"Porque eles dizem que lar é onde

Seu coração está gravado em pedra

É onde você vai quando está sozinho

É onde você vai para descansar seus ossos

E não é apenas onde você deita sua cabeça"

Home, Gabrielle Aplin



Despertei sem Justin ao meu lado, me espreguicei e rolei para o seu lado da cama aspirando seu cheiro em seu travesseiro. Me levantei ainda nua, fiz minhas higienes e vesti sua camisa social que estava jogada no chão. Desci as escadas nas pontas dos pés e pude ouvir o tilintar dos talheres na cozinha, estava em dúvida se era algum funcionário ou se era ele, fui de fininho até o portal e me deparei com ele cozinhando algo no fogão, sem camisa e com os músculos das costas marcados, era incrível acordar com essa cena.

– Bom dia – ele disse sem se virar me fazendo pular de susto.

– Por algum acaso você tem um terceiro olho na nuca? – perguntei colocando a mão no peito na tentativa de acalmar meu coração que pulava dentro dele.

– Talvez – disse se virando e me encarando sorrindo – Estou fazendo algumas panquecas, fique à vontade para buscar algo diferente na geladeira – apontou para a mesma enquanto eu fiquei parada ainda o admirando de frente – Você já é de casa – insistiu apontando o garfo para a geladeira e se virando novamente para o fogão, fui em sua direção e o abracei por trás, uma de suas mãos pousou em cima do meu braço e o acariciou – O que foi loirinha? – quis saber desligando o fogo e se virando para mim me tirando do chão com um abraço e me levando para longe do fogão e frigideira quente.

– Nada, só estou te abraçando – disse ainda erguida sentindo-o cheirar meu pescoço por um longo período.

– Sim, eu sei, mas se ficar me tocando desse jeito vou ser obrigado a te pegar debruçada nessa mesa antes do café – disse abafado pelo meu pescoço e eu gargalhei alto me desvencilhando de seus braços.

– Hill, são dez da manhã, deixa de ser pervertido – o empurrei levemente e me sentei na mesa que ele havia preparado – Vamos, me surpreenda – enchi uma xícara de café e ele se afastou fazendo movimentos negativos com a cabeça.

Logo voltou para a mesa com um prato de panquecas em uma mão e um prato de ovos e bacon na outra, foi até a geladeira e pegou uma geleia e tentou equilibrar tudo.

– É minha preferida – me animei quando ele apoiou tudo na mesa e eu vi a geleia de frutas vermelhas.

– Eu sei – deu de ombros e se sentou na cadeira ao meu lado.

– O cheiro está muito bom – dele encheu meu prato de ovo e algumas fatias de bacon e fez o mesmo com seu prato, nossas cadeiras estavam grudadas então ele puxou minha perna para seu colo e massageou minha coxa enquanto começava a comer.

– Você tinha que ver a cara da minha mãe quando sua mãe nos apresentou – riu lembrando da noite de ontem.

– Eu vi, ela achou que você já a conhecia – ri um pouco – Te apresentarei a ela.

– Sem pressão Ash, sei que acabou de ficar solteira e... – e então fomos interrompidos pela porta de entrada batendo e logo Jensen apareceu na cozinha.

HillOnde histórias criam vida. Descubra agora