Capítulo 13

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Ashley Chapman

"Só de pensar que estivemos aqui o tempo todo

Trabalhando durante as estações

Nunca cruzamos caminhos, até termos uma razão

Agora vamos avançar, procurar

Uma perspectiva totalmente nova para a vida"

Habitual, Justin Bieber



Três dias depois...

Estar imersa no mundo dos negócios é incrível, sem falar que eu amo ver minha mãe agindo, apresentando estratégias de divulgação, conversando com celebridades parceiras e decidindo cada detalhe da nova loja. Me sentia feliz ali, expressei minha opinião em muitas coisas, mas eu não estava completa, não achei que seria tão difícil não ter a presença de Justin me cercando todos os dias, e isso era muito louco, nos conhecemos há duas semanas e eu já estou rendida, não consigo parar de pensar nele um minuto, por onde eu olho há a presença dele, e eu juro que estava me segurando para não fazer aquela ligação que ele havia sugerido.

Adentrei meu quarto no hotel e joguei meus scarpins longe, eu estava exausta, fomos em várias lojas em busca de novidades para a construção da loja, mal deu tempo de comer. Minha mãe havia ido jantar com a sua equipe e eu preferi vir descansar, fora que eu estava inquieta, Justin não me dava notícias desde ontem de noite, esperei ansiosamente por sua mensagem de bom dia mas não aconteceu, nem mesmo uma ligação, absolutamente nada.

– Ele não é meu namorado – reforcei a frase em voz alta para ver se eu caio na real, ele não me deve nenhuma explicação.

Bufei alto e me despi, não perderia meu tempo com esse tipo de pensamento ou enlouqueceria, tomei um banho relaxante, vesti um pijama quentinho e me deitei deixando o celular carregando bem longe para evitar que eu me humilhasse por um homem.

Tentei pegar no sono e quando estava quase lá ouvi um baque muito forte na parede ao lado da minha cama, me sobressaltei e me sentei na cama ascendendo a luz, o quarto estava vazio, então provavelmente o barulho foi no quarto ao lado. Me deitei no escuro novamente apreciando o silêncio, e quando eu menos esperei o barulho ressoou novamente, dessa vez muito mais alto e sequenciado, muitas batidas por segundo, sendo assim precisei levantar para ligar na recepção, porém o telefone estava mudo.

Pensei e repensei se deveria ir até o quarto ao lado, era muita invasivo, mas eu realmente gostaria de dormir depois de um dia muito cansativo, amanhã eu precisaria acordar muito cedo também, então vesti meu roupão e sai do quarto caminhando poucos metros até lá.

Dei dois toques de leve na porta, aguardei por um minuto e ninguém saiu, repensei mais uma vez se era uma boa ideia mas que se foda, eu quero dormir!

Bati mais três vezes, dessa vez mais forte, mais um minuto e nada, quando fui dar o quarto toque muito mais forte a porta se abriu bruscamente e meu braço foi puxado para o completo breu. Me assustei e tive meu corpo virado, minhas costas se chocaram contra um corpo forte e a única coisa que consegui pensar foi na aula de defesa pessoal que Justin havia me dado.

Joguei todo meu peso para baixo impedindo que a pessoa me levantasse, afastei minhas pernas arrastando a esquerda para a lateral de nossos corpos, joguei o quadril junto e me desvencilhei de um dos braços, usei o cotovelo direito contra sua virilha mas ele jogou o quadril para trás fugindo do meu golpe, elevei o cotovelo para acertar o rosto mas também foi parado com agilidade, pelo menos ele havia me soltado para fazer isso. Tentei me virar para abrir a porta, mas estava travada, no escuro as coisas ficavam bem mais difíceis, me encostei na parede e fui tateando para ver se achava o interruptor, quando encostei nele fui tirada dali antes de conseguir acender a luz e recebi uma rasteira indo direto para o chão, o impacto não foi forte, não sei se pela dificuldade de visualização ou por porquê a pessoa estava sendo boazinha comigo, tentei me levantar mas tive seu corpo grande me prendendo entre as pernas e segurando meus braços contra o chão, não dei tempo para ele, assim que ele foi se acomodar sobre meu corpo elevei meu quadril o máximo que eu consegui o jogando para frente, ele precisou usar as mãos para se apoiar e não cair com a cara no chão, esse foi o momento que eu me sentei sob ele rapidamente e agarrei seu tronco, prendi os dois braços dele contra a lateral de nossos corpos caindo de costas com todo seu peso em cima de mim e com minhas pernas prendi seus pés que ainda estavam apoiados no chão, essa foi a instabilidade que eu precisei para jogar os quadris novamente para cima e rolar com ele no chão e terminar por cima, quando fui golpear seu rosto com a palma da mão fui segurada.

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2023 ⏰

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