Dark Paradise, Suguru Geto - em andamento
Suguru Geto sempre deixou claro seu caráter descarado para todos ali presente, sempre deixou claro a maneira que agia, como agia e porque agia assim, mas Anastasia Pérez nunca se importou, afinal, por que el...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Seu estúpido! Você só veio até mim porque sabe que não consigo te ver machucado. - murmurei irritada olhando-o.
– Isso quer dizer que ainda pensa em mim solzinho? - Ele disse com dificuldades.
– Tsc, entre logo antes que eu mude de idéia. - eu falei enquanto o ajudava a entrar. – Afinal, o que diabos te aconteceu? - perguntei, ao entrar em casa o ajudei a sentar-se no sofá.
– Acabei brigando... - Suguru disse, era visível seus machucados.
– Quero detalhes idiota. - falei. – Você está acabado, vou pegar o kit de primeiros socorros. - fui até o banheiro para pegar o pequeno kit e depois voltei para a sala.
– Eu ganhei, é tudo que precisa saber solzinho. - falou com um pequeno sorriso. – Você está tão bonita amor... - quando ele disse os olhos dele encontraram os meus.
– Fique quieto ou eu vou te machucar mais do que você já está. - eu disse irritada enquanto passava remédio em suas feridas.
– Você continua a mesma pirralha malcriada, hm? - comentou rindo, aquela maldita risada. – Onde está Naomi? - perguntou, sua cara ficando mais séria.
– Por que pergunta? Quer virar um pai presente agora? - perguntei com um certo tom de deboche. – Está dormindo, são mais de nove da noite. - falei como se fosse óbvio.
– Deixe-me vê-la... - Geto sussurrou.
– Preciso de uma resposta primeiro, uma única resposta. - eu disse, colocando o último curativo no canto inferior de sua sombrancelha e sentei-me ao seu lado. – Onde esteve nos últimos 3 anos? - meu olhar para ele era de curiosidade e angústia, eu merecia saber.
– Solzinho... - a voz dele era suave, suas mãos vieram de encontro ao meu cabelo e logo ao meu rosto deixando uma pequena carícia. – Eu não posso falar. Eu estou de volta, é o que importa. - os seus dedos ásperos passaram por meus lábios e depois por minha bochecha, por uma fração de segundos meus olhos fecharam para sentir seu toque, aquele toque que eu tanto anciava. Até aquela resposta.
– Tudo que importa? - tirei suas mãos de mim rapidamente. – Você sumiu Geto... Você me abandonou no dia do meu maldito aniversário! - eu queria tanto gritar agora. – Eu ainda fui burra o suficiente de te perguntar algo, mesmo sabendo que suas respostas sempre foram vazias.
– NÃO DIGA ISSO! - Suguru gritou, ele levantou e colocou suas mãos em meu ombro me choacolhando, nessa altura havia algumas lágrimas em meus olhos. – Você não entende agora... Mas eu fiz tudo isso por nós... Solzinho, eu te amo. - foram aquelas três palavras que ele nunca tinha dito a mim, nunca. Eu não pude me conter, eu o odiava e o amava e eu não podia esquecer ele.
– Embora... - murmurei, seu rosto estava em confusão.
– Solzinho... - ele aproximou seu corpo ao meu.
– Vai embora Geto. - eu falei, minha cabeça girava. Isso não podia está acontecendo. Antes que eu pudesse mandá-lo embora novamente.
– Mamã? - Naomi falou, seus olhos ainda fechados do sono, ela segurava um pequeno urso de pelúcia. Naomi veio correndo até mim, agarrando-se em minha perna.
– Oi anjinho, está tudo bem! - a peguei no colo. – O titio gritou um pouco alto, não foi? - eu a vi acenar com a cabeça. – Vou colocá-la para dormir novamente, hm? - deixei um pequeno beijo em sua cabeça.
– Naomi, desculpe atrapalhar seu soninho princesinha. - Suguru murmurou acariciando a bochecha de minha filha, eu deveria ter impedido mas não consegui. – É melhor que eu vá. - sussurrou. – Conversamos depois, Ana. - então ele saiu e eu ouvi a porta atrás de mim fechar-se.
Depois que Geto saiu coloquei Naomi para dormir novamente, aquela noite eu não consegui pregar os olhos, toda aquela conversa martelava minha mente, durante toda a maldita noite eu pensava sobre suas três palavrinhas, "eu te amo". Maldita Suguru Geto. Pela manhã levantei mais cedo do que o de costume, preparei o café da manhã de Naomi e uma xícara de café sem açúcar para mim.
Enquanto esperava Naomi despertar de seu sono para dar seu café da manhã, eu me encontrava na mesa da cozinha com uma enorme xícara. Peguei meu celular e deslizei meu dedo pela tela para achar o número de Nobara. No terceiro toque ela atendeu-me.
– Nobara... - minha voz saiu cansada e triste.
– São 5 da manhã Anastasia, o que você fez? - o tom dela era brincalhão, mas logo após o silêncio ela percebeu a gravidade da situação e pelo o outro lado da linha pude ouvir a se sentar em sua cama. – Ana, o que aconteceu? - dessa vez ela falou séria.
– Ele... Ele apareceu de novo... - falei, havia algumas lágrimas descendo de meus olhos. – Suguru apareceu na minha porta todo machucado e eu não consegui dizer não, Nobara eu não aguento isso, não de novo. - murmurei, minha voz saiu fraca.
– Estou indo aí, tente de manter calma. - Nobara disse, alguns barulhos de portas fechando ouvia-se pelo telefone. – Ouça, se chorar por aquele estúpido eu te soco. - foi a última coisa que ouvi antes da ligação terminar. Ela havia desligado.
Eu me odiava por ainda amá-lo, eu me odiava por ceder tão facilmente, eu me odiava por ser fraca. Suguru Geto era minha ruína, e ele provavelmente nem sabia disso, uma parte de mim queria dizer "Está tudo bem, eu te perdoou por me abandonar. Fique!", a outra parte quer matá-lo, ele sumiu sem me deixar nenhuma explicação, eu o procurei, eu tentei, eu queria esquece-lo.
Maldito dia que conheci esse estúpido, maldito dia que me apaixonei por ele, maldito dia em que não me importei com sua regra idiota. Eu era uma peça em seu jogo e ele estava conseguindo me controlar.
Cerca de 30 minutos depois da ligação que fiz com a Nobara o som de batidas na porta se fez presente, logo levantei-me para atendê-la.
– Nobara... - murmurei baixinho ao abrir a porta, de imediato ela abraçou-me e eu chorei em seus braços.
– Ele veio até aqui... Ele apareceu de novo, no meio da madrugada, ele estava todo ferido... - Minha expressão era chorosa.
– Ei, se acalme. Vamos, eu vou te dar um copo de água com açúcar. - entramos em casa e eu me sentei no sofá, nessa altura Naomi ainda dormia e não ouviria meus choros por seu pai idiota.
– Eu não sei se vou conseguir Nobara... Eu não dormi direito a noite toda! - eu falei desesperada sentando-me no sofá e vendo Nobara ir até a cozinha.
– Você vai se acalmar e vai me contar tudo, agora. - exigiu enquanto sentava-se ao meu lado com um copo de água e me entregando.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.