Rosas mortas

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São espinho e sangue em um papel em branco e nem letras de caneta tem neste conto. Não consigo expressar uma única palavra depois de tudo, não sei o que dizer, escrever ou sentir. Estão mortas e morreu num segundo por causa daquilo que disseste. Como pudeste sequer me comparar com alguém que não tem comparação comigo? Somos parecidos? Não tem como nos parecemos por termos algo parecido ou atitudes das quais tu não gostas, não o deverias ter feito, odeio que me comparem com alguém que não tem comparação comigo, eu sou uma flor bruta sem comparação, ele, bem é pior que uma rosa morta onde nem os espinhos magoam, o que queres fazer? Deixar-me por não acreditar em algo que tu acreditas com unhas e dentes e para mim não faz sentido.
Tu dizes que aceitas a minha escolha mas negas o facto de eu a ter e pronunciar em alto e bom som.
Nao lutei contra tudo para mudar as minhas crenças por qualquer uma. Não és qualquer uma. Nunca foste desde a primeira conversa.
Somos assim postos, em polos opostos deste globo das quais não tem nem como nos tocarmos sem haver eletricidade entre nós, relâmpagos e trovões como assim. Após tudo o que te disse preferes ter essa tua atitude em vez de deitares tudo pra trás das costas, não falo em esquecer, falo em perdoar algo que não tem o que perdoar, na minha cabeça tento encontrar uma razão pra o que dizes.

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