Agradeço ao destino por ter-me feito nascer poeta. Sinto que se não fosse as frases que sei escrever, ou os poemas que sei compor, nada encheria os cadernos que falam de amor. Todos aqueles que falam de ti e sobre o amor que sinto. Todos os amores que vivi e nenhum se compara a ti, a esse amor velho e verdadeiro.
És a única que me faz sorrir sem forçar, que escrevias por amar, e não porque sou escritor e a obrigação de escrever também ia de ti cuidar.Todas elas acabavam por escrever no fim, textos vazios e cheios de lágrimas sem alma, as palavras não tem poder quando se escreve por escrever, sou escritor e todos os que escrevem assim deveriam parar de apodrecer, todas as letras e palavras que usam são um insulto à poesia. Podem tentar, cavar, destruir o que andam à procura para se complementarem porque eu falhei com todas vocês por amá-la, nunca amei ninguém por mais que a palavra saísse de mim, nunca, eu tentei, suportar o fardo de tentar amar alguém que me amava.
Falhei contigo, nunca comigo porque sempre soube o que estava a fazer, voltei a magoar pessoas que não mereciam porque eu ainda te continuo a amar, não me arrependo e cada vez que me liberto ou termino algo não sinto nada, porque ainda te amo.
Este amor obediente, que me mata, mas ainda é o que me faz viver porque consigo escrever.
A musa das minhas poesias e textos, engraçado.
Que o teu sorriso ainda é aquele que eu olho antes de escrever qualquer texto, a tua voz é a única que lembro sempre que acabo uma poesia, se pudesse escreveria o teu nome em todas elas, todas as vezes que falei de amor, falei de ti, para ti. És quem eu amo M sem mais nem menos.