Cap. 3

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∆ Quebra de tempo ∆

–Tadaima...okaasan?-chego em casa e não vejo minha mãe-provavelmente está tomando banho- penso- vou me trocar e fazer um curativo..

Entro em meu quarto para me trocar, quando vou fechar as cortinas, mas vejo uma silhueta similar, através da janela de outro quarto, de outra casa, em frente á minha.

–COMO SE ATREVE A FALAR DESSE JEITO COM A INKO, HEIN?-escuto uma voz extremamente familiar.

–Nã-não, eles não...-um tempo se passa e escuto o som da porta de entrada abrindo, e por um nome do qual não queria escutar...

–Filho, venha, a Mitsuki e o Katsuki estão aqui, desça.-á repondo querendo ganhar tempo.

–Já estou indo, apenas vou tomar um banho.-assim que digo entro no banheiro e demoro bastante, o bastante para desistirem de me chamar.

                ∆ Quebra de tempo ∆

Quando termino meu banho ponho minha toalha, em volta de minha cintura, todavia escuto um som que demostrava que eu não estava só em meu quarto. Saio e a primeira e única pessoa que não gostaria de ver, aparece em minha frente.-O-olá, kacchan, como está?

–Fica quieto, sua mãe me pediu para subir e te esperar aqui. Se veste logo, elas estão esperando a gente 'pra comer -kacchan fala em um tom baixo mas ameaçador, e me apresso para me vestir.

–Vo-você poderia se virar para a parede? Eu vou me vestir agora...-eu digo e ele se vira para a janela que mostrava a rua, um pouco do reflexo do quarto, e a janela da casa em frente.

Me visto e desço as escadas, sozinho.

–Filho, você demorou bastante, sente-se. Ah, e cadê o Katsuki?-minha mãe pergunta sentada na mesa junto a senhora bakugou.

-Ele disse que iria ao banheiro antes de vir. Olá senhora Mitsuki, como está?-digo me sentando em uma cadeira perto de minha mãe, deixando uma cadeira vazia, ao lado da loira.

Conversamos um pouco até notarmos a presença de mais alguém.

–Sente-se Katsuki, mas antes pegue uma xícara para você, está bem?

–'Tá bom tia.-Katsuki perto da minha mãe sempre é educado, mas quando está na frente da tia Mitsuki ou em minha frente ele é uma pessoa muito temperamental.

–Queria que o Katsuki fosse educado como você, izuku. Mas ele é sempre tão mal educado.-a senhora bakugou fala olhando para mim me tornando o centro da conversa.

—HAN? Eu posso ser bem educado quando eu quero, ouviu velha?!-kacchan fica bem revoltado.

–Izuku sempre foi uma criança bem compreensível.-minha mãe fala olhando para mim.

–Diferente desse aqui-diz a tia Mitsuki apontando para o kacchan.

–COMO É VELHA-antes que terminasse de falar a loira bate em sua cabeça.

–NÃO FALE DESSE JEITO SEU MAL EDUCADO. Ai, queria que o Katsuki fosse igual a você izuku...

–A-ah, o-o kacchan po-de ser um pouco temperamenta- sinto um olhar em minha direção enquanto olho a tia Mitsuki, olho para o lado e, como eu esperava, era ele.

–Bo-bom, lembra de quando eles eram crianças Mitsuki?! Era inseparáveis, sempre gostaram de brincar com o outro.-elas estavam tão entretidas que nem perceberam que entre mim e ele, estava um clima bem pesado-ah, Mitsuki só nós duas que estamos nos divertindo, meninos vão lá para cima, para o quarto de izuku. Filho pegue alguns jogos para jogar com o Katsuki.

–'Tá bem, bom kacchan, va-mos?!- eu vou em direção ao meu quarto e ele me segue.

Entramos no quarto e fechamos a porta.

–E-eu vou pegar alguns jogos, eu tenho jogos de luta, corridas e terror, tem algum que você queira?-vou até a mesa de cabeceira perto da cama e pego uns jogos, quando me viro kacchan estava sentado na em minha cama me olhando diretamente...-ka...cchan?-sou cortado por ele puxando meu pulso e me sentando ao lado dele, derrubando alguns jogos pelo chão-e-ei

–ele me olha, e sinto como se não conseguisse esconder nada de seus profundos olhos carmesim

-mu-muito perto...

–ele agarra meus ombros com as duas mãos e continua a me olhar, ele está muuito perto, a luz do sol na janela mostra com clareza os olhos do kacchan, e...eu não consigo respirar

–Katsuki, nós já vamos, anda moleque!-a gente escuta a voz da senhora bakugou, por detrás da porta.

–Ka-kacchan, po-pode me sol- quando tento me soltar, eu sou violentamente puxado para um beijo, arregalo os olhos e ele me olha com um olhar afiado de tirar o fôlego, tento me soltar mas kacchan era extremamente mais forte que eu, no quesito físico, sinto algo estranho em minha boca, sua língua, explorando cada parte da minha boca, tento me soltar até a tia Mitsuki falar de novo.

–ANDA MOLEQUE, OU EU VOU PRECISAR SUBIR AÍ E TE PUXAR PELA ORELHA?-ele me solta.

Eu fico sentado na cama, em transe, mas ele se levanta e vai em direção à porta.

–Não fique tão convencido, idiota! -ele diz, abre a porta e vai embora.

–Co-como assim...?! -fico assim por mais de alguns minutos até ir ao banheiro e lavar bastante meu rosto para ter certeza de que não era minha imaginação. Após um tempo já estava de noite, após jantar com minha mãe, tomo banho e vou me vestir, mas...me sinto estranho como se alguém estivesse me olhando, fecho a janela e as cortinas, a sensação passa, e vou me trocar logo depois desligo a luz, abro a janela e vou dormir.

>Hiii, como vocês estão? Estão gostando da história? Até o próximo capítulo!!<

Te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora