Cap. 4

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                               ∆ Outro dia  ∆

Acordo com a luz do sol que bate em meu rosto, olho no relógio –6:20h– levanto-me rápido e me arrumo. Desço as escadas e encontro minha mãe sentada na mesa conversando com alguém no telefone.

–Olha, essa é a última vez, não se atreva a fazer qualquer coisa contra nós, irei chamar a polícia se algo acontecer...não sei como me encontrou e achou meu número, mas esqueça , não quero algo como você vagando por perto...irei chamar a polícia se você continuar!–minha mãe nunca, nunca, ficava chateada com algo, mas essa foi a primeira vez que vi minha mãe com aquele semblante. Voltei para o meu quarto, devagar para não fazer barulho, em seguida esperei um tempo e desci.

–Bo-bom dia mãe! Dormiu bem?–ela tem um pequeno susto mas logo sorrir.

–Bom dia filhote. Ah, a Mitsukii disse que antes de ir a escola você deveria ir lá, tome um café escove os dentes e vá.

Fiz o que a esverdeado mandou. Abri a porta e dei alguns passos para a casa da senhora bakugo–Ti-tia Mitsuki?–ela abre a porta–bom dia senhora-ela me pede para entrar-com licença-entro e não vejo mais ninguém-ka-Kacchan já foi?

–Não acordou ainda, poderia acorda-lo para mim?! É só cutucar ele e ele acorda, mas eu não sei o que ouve, ele sempre acorda antes de mim e faz o café...enfim, vá chamá-lo que estou quase terminando.

–Si-sim senhora- ela me deu as instruções para ir ao quarto, bato algumas vezes antes de entrar, mas não responde, entro devagar e vejo Kacchan deitado em sua cama com um dos braços apoiados na cabeça e com outra mão em sua barriga, chego mais perto, perto o suficiente para cutuca-lo–Ka-acchan? A tia mitsuki está lhe chamando–6:38h–Kacchan, poderia acordar? Vamos nós atrasar...–derrepente ele agarra meu pulso e me puxa para deitar de costas para ele, me abraçando e com o rosto 'enterrado em minha nuca.

–O que faz aqui?-sua voz, por ter acordado agora, estava bem rouca, me fazendo ficar arrepiado e sentir coisas estranhas.

–Su-su-sua mãe me-me pediu pa-ra acorda-lo -perto de maaais...senhor me socorre.

–Hora?-fala ainda com os olhos fechados.

–Se-seis e qual-quarenta-ele continua a me  apertar

–Que merda, eu já tinha te mandado ir embora e você volta nos meu sonhos de novo?

–Ka-kacchan, não-não é um sonho, realmente é 6:40h, e-e -percebo uma abertura e me solto de seus braços.–Bo-bom, se-se vista, quando tiver terminado des-ça, a sua mãe está lhe chamando...-abro a porta e saio fechando a mesma. Imagens e sensações vividas a momentos atrás me vem à mente-me-meu Deus- penso, sentindo meu rosto muito quente.

–Não me de ordens seu merda.–Katsuki sussurra enquanto procurava algo em sua gaveta tampando seu rosto, levemente da cor de seus olhos–eu que sou um merda...-olhando uma foto escondida em sua gaveta, com duas crianças sorrindo, uma de cabelos verdes e o outro com cabelos loiros.

∆ Algum tempo se passa e Katsuki desce as escadas ∆

–Demorou demais, Izuku já foi, disse que te encontraria na escola.

–Oi velha-"não me chama de velha! Respeita tua mãe"–tanto faz velha, já vou.

–Não seja fraco, e não morra! Esteja em casa antes das 13h-diz a senhora bakugou se despedindo do filho.

–Tá

        >Byee, até o próximo capítulo<

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